DOAÇÃO

Vacinas são essenciais para que transplantados recuperem a imunidade

Manter a vacinação em dia é crucial para a proteção pessoal

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5 de julho de 2024
Portal GCMAIS

Atualmente, mais de 41 mil pessoas aguardam por um transplante de órgão no Brasil, sendo a maioria na fila por rins (cerca de 38 mil) e corações (420). No entanto, a oferta de órgãos não acompanha essa demanda crescente. As vacinas são essenciais para que transplantados possam recuperar a imunidade.

Vacinas são essenciais para que transplantados recuperem a imunidade
Foto: Reprodução

A estudante Nayane Monteiro enfrentou um desafio transformador há oito anos: um transplante de medula óssea que marcou um recomeço em sua vida. Nesse momento crucial, sua própria irmã foi a doadora, proporcionando não apenas uma nova chance, mas também a necessidade de cuidados redobrados com sua saúde, especialmente a imunidade.

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“Foi um momento muito difícil, como todo tratamento. Apesar de estar longe da família e ter que permanecer lá por 120 dias, devido aos cuidados necessários nos primeiros 100 dias, graças a Deus tudo foi superado de forma positiva”, compartilha Nayane.

O transplante não apenas exigiu mudanças significativas em sua rotina, mas também reforçou a importância da alimentação saudável e do acompanhamento constante. “É muito importante que o paciente tenha esse tipo de acompanhamento com a alimentação, porque ela fortalece a imunidade e também ajuda na recuperação física”, enfatiza.

Pessoas submetidas a transplantes de órgãos enfrentam maior risco de complicações por infecções, como pneumonia e gripe. Por isso, manter a vacinação em dia é crucial para sua proteção.

“As vacinas de vírus atenuados, como sarampo, rubéola, caxumba, varicela e febre amarela, devem ser administradas antes do transplante, pois após o procedimento, devido à imunossupressão, podem não ser eficazes ou até mesmo causar a doença”, explica Cláudia Oliveira, da Sociedade Brasileira de Nefrologia.

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Atualmente, mais de 41 mil pessoas aguardam por um transplante de órgão no Brasil, sendo a maioria na fila por rins (cerca de 38 mil) e corações (420). No entanto, a oferta de órgãos não acompanha essa demanda crescente.

“É fundamental contar com doações de órgãos, especialmente de doadores falecidos, para beneficiar pacientes como eu. A doação pode salvar vidas e oferecer novas oportunidades a quem precisa”, destaca Nayane.

O apoio à campanha Maria Sofia, que promove a conscientização sobre a doação de órgãos, é crucial para ampliar a compreensão sobre a importância desse gesto solidário. “Eu sempre digo aos meus familiares que desejo ser um doador, para que, no caso de um acidente grave, minha vontade seja respeitada e possa ajudar outras pessoas a viverem”, conclui.

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