CÂMERA RECORD

Câmera Record destaca a vida de pessoas que vivem em povoado escondidas do sol por causa de doença rara

No mundo, a região tem a maior incidência da enfermidade

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5 de setembro de 2021
A10

Neste domingo (5), o Câmera Record mostra a vida de famílias que vivem em um povoado situado no Centro-Oeste do Brasil, local com a maior incidência do mundo de uma enfermidade rara e incurável, o xeroderma pigmentoso.

Câmera Record destaca a vida de pessoas que vivem em povoado escondidas do sol por causa de doença rara
O programa destaca como a doença chegou ao Brasil e o que levou a região a tornar-se destaque no número de casos. Especialistas mostrarão os tratamentos e pesquisas sobre o tema. (DIVULGAÇÃO/RECORD).

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O programa destaca como a doença chegou ao Brasil e o que levou a região a tornar-se destaque no número de casos. Especialistas mostrarão os tratamentos e pesquisas sobre o tema.

Araras, uma comunidade localizada na cidade de Faina (GO), é um caso isolado no mundo. Pesquisas estimam que no País e nos Estados Unidos são registrados um caso da doença a cada 1 milhão de habitantes. Em Araras, há um caso a cada 40 pessoas. Ou seja, um risco 25 mil vezes maior.

O programa conhceu famílias portadoras da enfermidade, que tem origem genética e pode destruir a pele. Para evitar complicações ainda mais graves, os portadores precisam se esconder do sol.

No organismo, quando algumas células morrem, outras são constituídas por baixo, como forma de regeneração contínua. Para quem tem xeroderma pigmentoso, parte das novas células começa a apresentar defeitos. Nascem feridas na pele, que depois podem evoluir para tumores.

O problema é causado pela luz ultravioleta, que danifica as moléculas. Somente quem herda tanto do pai quanto da mãe apresenta a doença, que é mais comum nos filhos de casamentos entre parentes.

Alisson passa bloqueador solar com fator de máxima proteção, de duas em duas horas. O corpo dele inteiro requer cuidados contra a luz, por isso ele prefere trocar o dia pela noite. “É normal eu dormir até às 3h da tarde. É um hábito que eu acabo me forçando para não me expor durante do dia”, relata.

As manchas pelo corpo mostram o número de intervenções cirúrgicas que ele se submeteu: no rosto, nas costas, no dedo, nos braços. Todas indicam um possível tumor que foi retirado. “Eu fui uma criança diferente, não jogava bola, não andava de bicicleta, não brincava com os amigos”, revela Alisson.

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O programa revela ainda como a xeroderma pigmentoso doença chegou ao Brasil. E que apesar de atualmente a doença não ter cura, especialistas de uma das mais renomadas universidades do país estão otimistas com as últimas pesquisas. Segundo eles, os avanços são tão promissores que, em 10 anos, uma nova técnica pode surgir e mudar a vida dos portadores.

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O Câmera Record vai ao ar aos domingos, às 23h15. A apresentação é de Marcos Hummel.

 

 

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