POLÍCA CIVIL

Mãe é presa após produzir vídeo pornográfico de filhas de 4 e 11 anos em Icó, no Ceará

A mulher também tinha planos de viajar para São Paulo junto com a menina de 11 anos para que a criança fosse vítima de estupro

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7 de setembro de 2021
Márcia Catunda

A Polícia Civil do Ceará prendeu, na tarde da última segunda-feira (6), uma mãe que foi acusada de produzir um vídeo pornográfico das próprias filhas, uma criança de 4 anos e outra de 11. O crime e a prisão da mulher, que tem 32 anos, aconteceu no município de Icó, no interior do Ceará.

Mãe é presa após produzir vídeo pornográfico de filhas de 4 e 11 anos em Icó, no Ceará
Foto: Divulgação

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O conteúdo pornográfico produzido pela mulher estava sendo compartilhado e viralizando em um aplicativo de mensagens instantâneas. A Polícia Civil tomou conhecimento do caso no último sábado (4), quando deu início às diligências investigativas para descobrir a identificação e localização da suspeita.

Durante as investigações, os policiais descobriram, ainda, que o vídeo pornográfico produzido pela mãe era enviado para o seu companheiro, um cearense que mora em São Paulo. O homem, que também tem um filho com a suspeita, compartilhava o material na internet. Além disso, os policiais descobriram que a mulher planejava viajar para a capital paulista junto com a criança de 11 anos, com o intuito que a menina fosse vítima de um estupro que seria cometido pelo homem.

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A mulher vai responder pelo crime previsto no artigo 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que versa sobre produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente. A pena é de quatro a oito anos de cadeia, mas pode ser aumentada em ⅓ pelo fato de que a mulher era mãe das vítimas.

Os policiais ainda estão realizando diligências para prender o homem em São Paulo. Ele responderá pelo crie de divulgar ou publicar, por qualquer meio de comunicação, fotografias ou imagens com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente, previsto no artigo 241 do ECA. A pena é reclusão de dois a seis anos.

As crianças que foram vítimas da própria mãe estão sob os cuidados da avó materna e estão sendo acompanhadas pelo Conselho Tutelar de Icó.

Confira a reportagem do Cidade 190:

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