Mulheres que precisarão fazer tratamento oncológico podem preservar a fertilidade com o auxílio dos métodos de medicina reprodutiva
Congelamento de óvulos pode preservar fertilidade de mulheres com câncer de mama
A campanha Outubro Rosa 2021 está prestes a começar, com o objetivo de alertar sobre a necessidade da prevenção do câncer de mama. Mesmo em tempos de pandemia, não se pode descuidar dos exames anuais. Uma pesquisa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) afirma que mais de 66 mil casos novos de câncer de mama estão previstos para 2021 e 2022.
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Para as mulheres que têm diagnóstico positivo, os especialistas reforçam que muitas reações adversas do tratamento oncológico já podem ser resolvidas. Um fator biológico que sofre interferência direta das medicações contra o câncer é a fertilidade. Porém, a medicina reprodutiva já indica opções para resolver essa questão.
Segundo a especialista em medicina reprodutiva, Lílian Sério, uma possibilidade considerada segura é o congelamento dos óvulos, antes que eles sofram interferência dos tratamentos oncológicos. A médica explica que o procedimento é simples.
“A mulher pode preservar sua fertilidade congelando os óvulos, para engravidar quando todo o tratamento oncológico tiver passado e ela se sentir preparada para a gravidez. Os avanços da medicina possibilitam essa alternativa para que a paciente conserve seus óvulos com alta qualidade”, afirma Lilian.
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A médica esclarece que existem duas orientações para que seja feito o congelamento de óvulos: quando a mulher vai fazer tratamento quimioterápico ou quando pretende adiar sua gravidez. Nos dois casos, a criopreservação é realizada da mesma forma.
“É um procedimento simples. O médico especialista faz crescer e amadurecer os óvulos no próprio corpo da paciente. Isso leva, em média, de 10 a 15 dias. São usadas algumas medicações, mas elas não afetam no tratamento do câncer”, afirma.
Depois que os óvulos estão maduros, eles são retirados do corpo, por meio de uma punção e estão prontos para serem congelados. “No momento da punção, a paciente é sedada. Logo depois que ela acorda, já pode ser avaliada e liberada”, conclui.
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