Estima-se que cada pessoa produz, aproximadamente um quilo de lixo plástico por semana. A maior parte desses resíduos é descartada de forma irregular no meio ambiente. Cada sacola plástica, como as supemercado, por exemplo, leva cerca de 400 anos para se decompor.

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Foi pensando nessa realidade que impacta a vida de todos nós que o estudante Matheus Brito, de Juazeiro do Norte, desenvolveu o projeto, que transforma batata inglesa estragada, que iria para o lixo, em um plástico biodegradável. Foram três anos de pesquisa até chegar ao polímero que se decompõe em aproximadamente seis meses.

“O projeto iniciou a partir de uma feira de Química que teve aqui no colégio”, contou Matheus Brito, que é estudante do terceiro ano do ensino médio de uma escola particular.

A matéria prima do plástico biodegradável é o amido presente na batata e alguns reagentes químicos que dão ao polímero características como flexibilidade/ maleabilidade e leveza.

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As pesquisas de Matheus foram supervisionadas pelo professor Leonardo Sousa, orientador do projeto, que já foi premiado em feiras e competições científicas, aém de ter sido publicado na revista científica E-Ciência, na categoria de iniciação científica júnior.

O produto ainda está em fase de desenvolvimento. A meta agora é produzir o polímero em escala industrial.

Saiba mais na reportagem de Hugo Delion, exibida no Jornal da Cidade desta segunda-feira (4):