CRISE ENERGÉTICA

Ministro diz que governo não trabalha com possibilidade de racionamento de energia

Nos próximos 10 anos, o país vai precisar de um acréscimo de 50 gigawatts na capacidade instalada

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15 de outubro de 2021
Portal GCMAIS

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse nesta quinta-feira (14) que não trabalha com a possibilidade de racionamento, mesmo atravessando a maior crise hídrica da história do país. As declarações aconteceram em um evento sobre comércio exterior, organizado pela AEB, Associação de Comércio Exterior do Brasil.

Ministro diz que governo não trabalha com possibilidade de racionamento de energia
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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Albuquerque disse que o governo procura diversificar a matriz energética brasileira para acompanhar a demanda e afastar os riscos de um racionamento. Segundo ele, o Plano Decenal de Energia 2030 indica que, nos próximos 10 anos, o país vai precisar de um acréscimo de 50 gigawatts na capacidade instalada, ou seja, investimentos de R$ 275 bilhões. Ele destacou a aprovação da lei do Novo Mercado de Gás.

O ministro ressaltou as exportações minerais brasileiras, que tem saldo comercial de 24 bilhões e meio de dólares, no primeiro semestre, mais de 60% do saldo da balança comercial no período.

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Já o secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Roberto Fendt Junior, apontou a retomada do investimento estrangeiro no Brasil neste ano, após a queda durante a pandemia.

O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro, disse que neste ano o superávit comercial do país deve ser de US$ 59 bilhões, um recorde, graças à alta das commodities no exterior. Mas a exportação de produtos manufaturados vem caindo nos últimos anos. Ele defendeu a aprovação das reformas tributária e administrativa para atrair mais investimentos e melhorar a competitividade dos produtos brasileiros.

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