O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), desembarcou no Ceará nesta quarta-feira (20). O chefe do Executivo está na cidade de Russas, a 216 km de Fortaleza, como parte de uma sequência de eventos oficiais relacionados à obras hídricas no Estado. Esta é a quarta vez, desde 2019, que Bolsonaro vem ao estado cearense.

O presidente será acompanhado pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, além de outros apoiadores. A última vez que Bolsonaro esteve no Ceará foi em agosto deste ano, quando foram entregues casas populares em Juazeiro do Norte, no cariri.

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Entenda a jornada das águas

Na última segunda-feira (18), teve início a chamada de Jornada das Águas, cujo objetivo é inaugurar obras de infraestrutura sanitária e de abastecimento, além de firmar compromissos de novas entregas que ampliem a oferta de água potável e esgoto tratado em áreas de baixo desenvolvimento socioeconômico. Por 10 dias, a comitiva do Governo irá percorrer a região do semiárido nordestino.

Bolsonaro em Russas

Segundo a agenda oficial, Jair Bolsonaro chegou ao Ceará de helicóptero, pouco antes das 11h, em Russas, no Vale do Jaguaribe. A visita vai começar com a assinatura de uma ordem de serviço das obras de recuperação da barragem de Banabuiú, com um investimento estimado em R$ 15 milhões.

Também devem ser divulgadas informações sobre as obras do ramal do Salgado, que faz parte da Transposição do Rio São Francisco. A obra, que deverá custar em torno de R$ 600 milhões, tem previsão de levar água para 4,7 milhões de pessoas em 54 municípios cearenses.

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Entre as principais obras que serão entregues durante a Jornada das Águas está a inauguração do Ramal do Agreste – uma tubulação de 70,8 quilômetros de extensão e capacidade de vazão de 8 mil litros de água por segundo, que abastecerá cerca de 2 milhões de pessoas em 68 cidades do estado de Pernambuco. A obra faz parte do eixo leste da integração do Rio São Francisco e foi feita para sanar os problemas de abastecimento em uma região conhecida por grandes períodos do ano sem chuva.

Na visão do governo federal, intervenções como as que serão inauguradas e anunciadas durante o programa Jornada das Águas também criam um apelo internacional, já que mostram iniciativa ao tentar reverter intervenções urbanas que afetam os biomas naturais e causam desequilíbrio entre as atividades econômicas praticadas no país e o patrimônio natural.

“Estamos buscando retomar o equilíbrio e a harmonia, ao mesmo tempo em que estamos modernizando a economia e atualizando nossa legislação”, afirmou o ministro Rogério Marinho.

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