BANDA LARGA

Cearense Brisanet vence leilão do 5G e assume Nordeste

A operadora também garantiu o direito de operar nos estados do Centro-Oeste

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4 de novembro de 2021
Márcia Catunda

A empresa cearense Brisanet venceu o lote C4 do leilão de frequências de banda larga 5G. A conquista garante que a operadora possa ofertar internet de quinta geração nas regiões Nordeste e Centro-Oeste. O leilão do 5G é realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Cearense Brisanet vence leilão do 5G e assume Nordeste
Foto: José Cruz / Agência Brasil

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A Brisanet arrematou um lote de 80 MHz da faixa de 3GHz para garantir a oferta de 5G para os nove estados da região Nordeste. O lance vencedor foi de R$ 1,2 bilhão. A segunda maior proposta foi de pouco mais de R$ 9 milhões, da Meganet. A cearense fez uma proposta cerca de 13.741% maior do que o valor mínimo exigido.

O outro lote, de 80 MHz da mesma faixa, foi arrematado pela empresa cearense pelo valor de R$ 105 milhões e garante a operação no Centro-Oeste.

A partir de agora, a Brisanet tem como obrigação criar a infraestrutura necessária para garantir o acesso do 5G em todos os municípios com menos de 30 mil habitantes nos estados em que ela passa a operar.

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Leilão do 5G

As operadoras Claro, Vivo e TIM arremataram três lotes na faixa de 3,5 GHz, o principal do leilão da tecnologia móvel 5G, realizado hoje (4) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A Winity II Telecom levou a frequência de 700 MHz, e como é uma empresa ainda não detentora de faixa de radiofrequência, o Brasil terá uma nova operadora móvel com abrangência nacional.

O leilão começou nesta quinta-feira e deve terminar só amanhã (5). Ainda serão analisadas as propostas para as faixas de 2,3 GHz e de 26 GHz.

As frequências têm finalidades específicas e em cada faixa as empresas dão os lances em lotes diferentes. Os lances vencedores na faixa de 3,5 GHz foram: R$ 338 milhões (ágio de 5,18%, valor acima do mínimo previsto no edital) da operadora Claro para o lote B1; R$ 420 milhões (ágio de 30,69%) da Vivo para o lote B2; e R$ 351 milhões (ágio de 9,22%) da TIM para o lote B3.

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O edital previa ainda um quarto lote na faixa de 3,5 GHz, com abrangência nacional, mas não houve lance. O direito de exploração das faixas será de até 20 anos.

As empresas vencedoras têm compromissos de investimento definidos pelo Ministério das Comunicações e aprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Anatel. O objetivo das contrapartidas é sanar as deficiências de infraestrutura, modernizar as tecnologias de redes e massificar o acesso a serviços de telecomunicações do país.

Entre os compromissos estão migrar o sinal da TV parabólica para liberar a faixa de 3,5GHz para o 5G, arcando com os custos; construir uma rede privativa de comunicação para a administração federal; instalar rede de fibra óptica, via fluvial, na Região Amazônica; levar fibra óptica para o interior do país; e disponibilizar o 5G em todos as capitais até julho de 2022.

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Faixa de 700 MHz

A Winity II Telecom ofereceu o maior lance, R$ 1,427 bilhão na primeira faixa a ser leiloada, de 700 MHz, de abrangência nacional. O valor pago é 805% superior ao mínimo exigido.

A operadora tem direito à exploração do serviço por 20 anos, que pode ser prorrogado, e prevê o cumprimento da obrigação de construir infraestrutura de cobertura 4G em 625 localidades do país que não têm acesso à internet e em 31 mil quilômetros de rodovias federais.

O 5G é uma nova tecnologia que amplia a velocidade da conexão móvel e reduz a latência, permitindo novos serviços com conexão com segurança e estabilidade, que abrem espaço para o uso de novos serviços em diversas áreas, como indústria, saúde, agricultura e na produção e difusão de conteúdos.

O leilão tem valor de arrecadação total previsto de cerca de R$ 50 bilhões, caso todos os lotes sejam arrematados. Desse total, R$ 10 bilhões serão em outorgas para o governo e os outros R$ 40 bilhões serão utilizados pelas empresas nas obrigações estabelecidas.

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