Nesta semana, o Ministério da Saúde autorizou a aplicação da 3ª dose da vacina contra Covid-19 em toda a população acima dos 18 anos no Brasil. Com isso, as pessoas que já completaram o ciclo vacinal começaram a se questionar sobre como será essa nova fase da imunização.

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De acordo com a secretária da Saúde de Fortaleza, Ana Estela Leite, a aplicação da 3ª dose já está liberada para três tipos de imunizantes no Brasil: Pfizer, AstraZeneca e Jansen. Até o momento, o Ministério da Saúde vem recomendando que seja aplicadas apenas as vacinas da Pfizer. Entretanto, é possível receber outros imunizantes, de acordo com o que foi tomado durante o ciclo vacinal. Confira a seguir:

Qual vacina devo tomar na 3ª dose?

1. Quem tomou AstraZeneca na 1ª e 2ª dose deve tomar Pfizer na dose de reforço
2. Quem tomou Pfizer na 1ª e 2ª dose deve tomar AstraZeneca ou Janssen na dose de reforço
3. Quem tomou CoronaVac na 1ª e 2ª dose deve tomar Pfizer, AstraZeneca ou Janssen na dose de reforço

Nestes três tipos de imunizantes, a 3ª dose deve ser aplicada cinco meses após a 2ª dose.

No caso de quem tomou a vacina da Janssen, que até então era considerado o imunizante de dose única, o Ministério recomenda que seja aplicada uma 2ª dose do mesmo tipo, após dois meses, e 3ª dose da Pfizer após cinco meses.

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Como será a aplicação da dose de reforço em Fortaleza?

De acordo com Ana Estela Leite, apesar do Ministério da Saúde ter recomendado a 3ª dose para toda a população adulta, Fortaleza ainda está imunizando o público prioritário.

“Nós iniciamos essa etapa da 3ª dose com o grupo de idosos acima dos 60 anos, trabalhadores da Saúde e imunossuprimidos”, detalha a secretária. “Nós estamos, nesse momento, ainda neste primeiro público. É importante que o intervalo da D2 para a 3ª dose, o mínimo é 150 dias. Nós iniciamos com 180 dias, que era o previsto inicialmente. O Ministério reduziu para 150 dias, ou seja, cinco meses. E Fortaleza já vinha antecipando esse grupo e agendando com antecedência”.

Para os residentes de Fortaleza que não fazem parte deste grupo, Ana Estela Leite recomenda: “A população deve aguardar o seu agendamento, que vai respeitar o intervalo de 150 dias da 2ª dose, e vai acontecer de acordo com a quantidade de doses de vacina que o Ministério enviar para esse público”.

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