ERRO EM VACINAS

AGU diz que 57 mil adolescentes receberam vacina de forma equivocada

Especialista garante que não há risco para a saúde

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22 de janeiro de 2022
A10

Uma petição enviada pela Advocacia-Geral da União (AGU) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, aponta que cerca de 57 mil crianças e adolescentes podem ter recebido vacinas contra a Covid-19 fora dos padrões adotados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

AGU diz que 57 mil adolescentes receberam vacina de forma equivocada
Advogado-Geral da União,Bruno Bianco Leal, é entrevistado no programa A Voz do Brasil.

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A petição foi enviada pelo Advogado-Geral da União, Bruno Bianco, ao ministro Lewandowski. O documento destaca que cerca de 57 mil crianças e adolescentes podem ter recebido imunizantes contra a Covid-19, fora dos padrões adotados pela Anvisa.

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A petição, com números da Rede Nacional de Dados da Saúde, mostra que menores de idade receberam vacinas de outros fabricantes, que não da Pfizer, única aprovada pela Anvisa para este público. Ou, ainda, doses da Pfizer destinadas a adultos.

O presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri, comentou o assunto: “…a experiência mostra que as vacinas são produtos tão seguros que, quando acontece um erro desses, mesmo assim, não há riscos. Não há registro de problemas com nenhuma das 17 vacinas do calendário vacinal que foram aplicadas de maneira equivocada”, afirmou.

Renato Kifouri acredita que a grande maioria desses 57 mil registros é de erros de digitação na hora de registrar a vacinação. O médico destaca que não há motivo para preocupação após o erro de vacinação em casos assim.

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A AGU pediu ao STF que obrigue estados e municípios a interromper qualquer campanha de vacinação de crianças e adolescentes que esteja em desacordo com as diretrizes da Anvisa e do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

Na quarta-feira, 19, o ministro Ricardo Lewandowski determinou que os Procuradores-Gerais de Justiça dos Estados tomem medidas para o cumprimento correto do plano de vacinação.

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