Declaração do secretário especial de Cultura aconteceu durante live no canal do deputado federal Eduardo Bolsonaro
Mário Frias insinua que Paulo Gustavo não morreu de Covid-19
O secretário especial de Cultura do governo de Jair Bolsonaro (PL), Mário Frias, insinuou durante uma live transmitida no canal do deputado federal Eduardo Bolsonaro, que o ator e humorista Paulo Gustavo não morreu vítima da Covid-19.
Na transmissão, Mário disse que telefonou para uma amiga de Paulo quando ele ainda estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e que ela teria dito que o problema dele não era coronavírus há muito tempo.
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“Falei com essa amiga mais de uma hora no telefone, foi um telefonema bem emocionado, a gente estava ali consternado com a situação do Paulo e tal. E lá pelas tantas do telefonema, ela já chorando, falou: olha, o problema do Paulo já não é Covid há muito tempo. Veja bem o que eu estou falando: o problema do Paulo já não é Covid já faz muito tempo. Então, nesse telefonema que eu nunca abri para a imprensa, nunca abri para ninguém, ela disse com todas as letras que o caso, pouco antes do falecimento dele, que já não era Covid”, afirmou.
“Então ela me contou que ele estava num processo já muito debilitado, ele estava respirando por aparelhos, naquela máquina que faz quase uma hemodiálise, que fica passando o sangue pelo organismo. A situação dele era muito grave. Palavras dela: já não é Covid há muito tempo”, completou ele.
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Sem revelar quem seria a suposta amiga, Mário disse apenas que, depois do falecimento de Paulo Gustavo, essa atriz fez campanha, chorou e xingou o presidente Jair Bolsonaro: “Fez aquele papelão ridículo de quem pro público faz uma coisa e na vida real faz outra, que é muito hábito de artista – isto ninguém pode dizer que eu não conheço”, afirmou.
Frias também chamou a classe artística de hipócrita e ainda saiu em defesa do presidente, que, segundo ele, se dispôs a ajudar mesmo com os ataques recorrentes dos artistas: “O que se transforma num filme de terror é o oportunismo desta turma. Usar o nome de um ator talentoso, que fez muito sucesso – independente de ter usado o recurso da Lei Rouanet ou não – para fazer palanque político-ideológico em cima do túmulo de alguém”.
De acordo com o último boletim médico divulgado, Paulo Gustavo faleceu no dia 4 de maio de 2021, aos 42 anos, vítima de embolia gasosa decorrente de sequelas do contágio do vírus SARS-CoV-2. O comediante foi internado no dia 13 de março.
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