O caso teria acontecido em Fortaleza, no Ceará, onde o empresário é professor convidado de uma faculdade particular na capital
Empresário baiano é denunciado por estupro contra menino de 11 anos no Ceará
Uma psicóloga e fotógrafa de 39 anos usou as redes sociais, esta semana, para denunciar um suposto estupro contra seu filho, de 11 anos de idade, praticado por um empresário baiano, proprietário do parque Planeta Imaginário, localizado em um shopping de Salvador, entre 2019 e 2020. Ele é casado com uma tia e madrinha da criança.
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O caso teria acontecido em Fortaleza, no Ceará, onde o empresário é professor convidado de uma faculdade particular na capital. Ele ocupava ainda a gerência regional da gestão de riscos de uma rede de hospitais, mas foi demitido logo após o surgimento das denúncias.
Os pais do menino são divorciados e compartilham a guarda da vítima. Conforme a denúncia, os dois episódios de estupro ocorreram em fins de semana em que o menino estava com a família paterna.
O caso tramita na Justiça do Ceará desde setembro de 2021, mas foi divulgado após a juíza negar o pedido de prisão preventiva, feito pelo Ministério Público do Estado (MPCE) em fevereiro deste ano. O homem já havia sido denunciado por abuso sexual a outro menor de idade. A família aguarda a audiência de julgamento que está marcada para o dia 10 de maio.
“Meu filho foi abusado. Hoje ele tem 11 anos, mas foi estuprado com 9 e 10 anos, em 2020 e 2021, por duas vezes, na casa do tio. Esse tio é natural de Salvador, a família dele é de Salvador, e ele foi empresário de um parquinho de Shopping recentemente”, conta a mãe, Ana Paula, em contato com o site Metro1.
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Empresário baiano é denunciado por estupro contra menino de 11 anos no Ceará
A mãe da criança afirma que o filho passava os finais de semana na casa do pai e também na casa da madrinha.
“Meu filho estava sentindo dor de cabeça e levaram ele para o quarto dos filhos do abusador. Ele com a desculpa de checar como meu filho estava, foi lá, manipulou os órgãos sexuais de meu filho, masturbou ele”, conta a mãe. “Isso em 2020, setembro de 2021 meu filho foi fazer uma viagem com a família paterna e o estuprador o atraiu para a piscina, onde abusou sexualmente dele”.
“Eu fiz essa postagem, e estou recorrendo aos meios digitais, porque o sofrimento do meu filho é enorme, ele está passando por um sofrimento que eu não sei nem descrever. Que sirva de alerta para outros pais, para outras crianças. Algumas pessoas conhecidas a quem contamos acabaram se motivando a denunciar. O apelo é que sirva de oportunidade para todos que passaram por isso”, desabafa Ana.
O caso foi instaurado na Delegacia de Combate a Exploração da Criança e Adolescente (DECECA).
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