João Doria (PSDB), anunciou, nesta quinta-feira (31), a renúncia ao cargo de governador de São Paulo para concorrer à Presidência da República nas eleições deste ano. O anúncio foi feito em meio à incerteza de quem seria o candidato do partido ao Palácio do Planalto: se o próprio Doria ou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

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Doria chegou a anunciar que poderia desistir da candidatura à Presidência. Mas recuou e anunciou, à tarde, a renúncia ao comando do Palácio dos Bandeirantes e a continuidade de sua pré-candidatura à presidência.

O ex-juiz Sergio Moro, que também disputaria a presidência pelo Podemos, anunciou nesta quinta-feira sua desistência e filiação ao União Brasil (junção do DEM com o PSL). Já o PMDB lançou o nome da senadora Simone Tebet (MS) como pré-candidata.

Governador do Rio Grande do Sul oficializa renúncia

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, oficializou sua renúncia do comando do estado nesta quinta-feira (31) para disputar as eleições de 2022. Contudo, o político gaúcho não informou qual cargo pretende disputar.

“Sigo no caminho do mesmo jeito, do meu jeito, com a verdade, transparência e serenidade. É cedo para dizer o que as próximas semanas me reservam, mas posso garantir que este percurso não será individual, será coletivo, enfrentando resistência e procurando respostas ao desafio que está colocado”, disse.

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O governo do Rio Grande do Sul será assumido pelo vice-governador, Ranolfo Vieira Júnior.

Eduardo Leite concorreu nas prévias para escolher o candidato do PSDB à Presidência da República. Ele foi derrotado pelo governador de São Paulo, João Dória. Com isso abriu diálogo com o PSD, mas anunciou que permaneceria no ninho tucano.

O nome do Leite foi ventilado como possível candidato da chamada “Terceira via”, grupos de partidos de direita que não se alinham nem ao presidente Jair Bolsonaro nem ao grupo que apoia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.