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Meta, dona do Facebook, tira do ar rede de perfis falsos sobre a Amazônia

Informações estão no Relatório Trimestral de Ameaças elaborado pela empresa

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7 de abril de 2022
A10

A empresa Meta, dona do Facebook e Instagram, derrubou um rede de perfis falsos que distorciam informações sobre as questões ambientais. Assim, foram tirados do ar 14 perfis atribuídos a militares das Forças Armadas Brasileiras (FAB), além de páginas e mais de 30 contas do aplicativo. A investigação da gigante americana aponta que os acusados se passavam por ativistas ambientais e atacavam organizações não governamentais (ONG’s) ligadas ao assunto.

Meta, dona do Facebook, tira do ar rede de perfis falsos sobre a Amazônia
Foto: Pexels

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As informações estão no Relatório Trimestral de Ameaças, elaborado pela empresa e divulgado nesta quinta-feira (07). No Facebook, foram desativados 14 perfis e nove páginas, com 1.170 seguidores.

Um dos perfis falsos divulgava informações de operações do Exército para a distribuição de água potável em regiões do País, a Operação Carro-Pipa. Um terceiro perfil publicava críticas ao governo Jair Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19.

A Meta se diz à disposição das autoridades brasileiras para cooperar com as investigações.

Ações contra perfis falsos

Segundo o relatório, as ações da rede de perfis falsos ocorreram em duas fases. A primeira teve início em 2020, com a publicação de memes sobre questões sociais, incluindo reforma agrária e a pandemia da Covid.

Consta no documento que “publicavam sobre desmatamento, argumentando que a atividade nem sempre é prejudicial, e criticando ONGs legítimas que falavam sobre desmatamento na Amazônia”. A prática ocorreu em 2021, quando a rede criou perfis falsos que se passavam por ONG’s e ativistas ambientais, com publicação de pautas sobre a região amazônica do Brasil.

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Entretanto, o relatório pontuou que “eles abandonaram as atividades após dois meses, quase em engajamento”.

Mas não foi apenas no Brasil. De acordo com a Meta, a investigação também removeu perfis e páginas falsas em países como Costa Rica, El Salvador, Rússia e Ucrânia.

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