Pré-candidato ao governo do Ceará concedeu entrevista aos veículos do Grupo Cidade de Comunicação nesta segunda-feira (18)
Capitão Wagner diz ter sido convidado para integrar grupo político dos irmãos Ferreira Gomes
O deputado federal licenciado e pré-candidato ao governo do Ceará, Capitão Wagner (União Brasil), concedeu entrevista exclusiva aos veículos do Grupo Cidade de Comunicação nesta segunda-feira (18). Na ocasião, ele falou sobre as articulações para a pré-candidatura ao Palácio da Abolição, sucessão estadual e comentou declarações recentes sobre a área da segurança pública cearense. Adversário político dos irmãos Ferreira Gomes (Cid e Ciro Gomes), Capitão Wagner afirmou já ter sido convidado para integrar a base aliada do grupo.
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Durante entrevista à Rádio Jovem Pan News Fortaleza e ao Portal GCMais, o pré-candidato afirmou que o convite foi feito enquanto Wagner ocupava a cadeira de deputado estadual, entre 2015 e 2018.
“Quando eu era deputado estadual, a gente convivia com deputados do grupo e em várias ocasiões fui convidado; quando fui vereador de Fortaleza também, até pela relação de bastidores que tinha com os vereadores. A gente não acredita que uma mudança dessa, de 180 graus, possa gerar um fruto positivo para qualquer que seja o político. Por conta disso, continuo aqui na mesma posição”, complementou.
Segurança pública
Questionado sobre as ações necessárias na área da segurança pública do Ceará, Capitão Wagner propõe, se eleito governador, mudar o foco de atuação dos batalhões da Polícia Militar. Segundo ele, existe uma má distribuição do efetivo policial em todo o estado.
“Nós temos hoje um dos sistemas tecnológicos mais modernos do país, só que não está sendo utilizado integralmente. Hoje a gente não usa 1% da capacidade de tecnologia. O SPIA (Sistema Policial Indicativo de Abordagem) é muito mais usado para multar as pessoas que estão com licenciamento e IPVA atrasados do que para fazer um trabalho de inteligência e identificar veículos envolvidos em crimes”, afirmou o pré-candidato.
Recentemente, Wagner afirmou em publicação nas redes sociais que, caso seja governador do Ceará, cuidaria pessoalmente da segurança pública. Para ele, o governo do estado não pode responsabilizar somente o governo federal pelos problemas na área.
“Governo federal tem sua responsabilidade em relação à questão das fronteiras, em relação à atuação da Polícia Federal, à atuação da PRF, isso deve ser cobrado e eu farei essa cobrança independentemente de quem seja o presidente. Agora a gente tem que assumir a nossa responsabilidade, também”, finalizou.
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Capitão Wagner: articulações para as eleições
Sobre as articulações políticas para as eleições de outubro, o pré-candidato de oposição ao governo estadual disse que ainda não tem um nome definido para a vaga de vice na chapa, mas revelou ter preferência por uma mulher e que seja do interior do Ceará.
Em relação ao possível adversário na disputa pelo Palácio da Abolição, Wagner declara não escolher o opositor, que deve ser um dos 4 nomes apontados pelo PDT no estado: a governadora Izolda Cela, o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, o deputado federal Mauro Filho (PDT) e o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Evandro Leitão.
Emprego e renda
Para alavancar a economia do Ceará, o deputado federal licenciado propõe, se eleito governador, oferecer uma linha de crédito para quem vai abrir o próprio negócio, além de trabalhar junto ao setor produtivo para impulsionar as energias renováveis.
Capitão Wagner
Nascido em Santo Amaro (SP), Capitão Wagner conquistou a primeira vaga no Legislativo cearense em 2012, quando assumiu uma cadeira de vereador na Câmara Municipal de Fortaleza. Em seguida, foi eleito deputado estadual 2015 a 2018. Em 2018 foi eleito deputado federal mais votado do Ceará.
Wagner também já disputou por duas vezes a Prefeitura de Fortaleza, sendo derrotado em ambas no segundo turno: em 2016, para Roberto Cláudio, e em 2020 para José Sarto (PDT).
Acompanhe o vídeo da entrevista exclusiva com o Capitão Wagner:
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