VARÍOLA DOS MACACOS

Ceará descarta caso suspeito da varíola dos macacos

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) descartou após investigação epidemiológica e laboratorial

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7 de junho de 2022
Igor Silveira

O caso suspeito de varíola dos macacos registrado no Ceará, no dia 27 de maio, foi descartado pela Secretaria da Saúde do Estado em atualização nesta terça-feira (7). Após investigação epidemiológica e laboratorial, as autoridades de saúde chegaram a um resultado negativo para monkeypox – como o vírus é chamado pela comunidade científica. 

Ceará descarta caso suspeito da varíola dos macacos
Foto: CYNTHIA S. GOLDSMITH

A Secretaria da Saúde do Ceará garantiu que, desde que o caso suspeito de varíola dos macacos foi notificado, todas as medidas recomendadas para a situação foram aplicadas como isolamento domiciliar, busca de contatos e coleta de material para exames.

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Outras seis ocorrências seguem sendo monitoradas em outras localidades do Brasil, em São Paulo (1), Santa Catarina (1), Rio Grande do Sul (1), Mato Grosso do Sul (1) e Rondônia (2). Até o momento, o País segue sem nenhum caso confirmado.

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Entenda o que é a varíola dos macacos

O trauma naturalmente causado por uma pandemia acaba por deixar muitas pessoas preocupadas quando veem, logo em seguida, alertas sobre o surgimento de uma doença em locais onde antes ela não era detectada. É o que ocorreu após notícias de que humanos se contaminaram com a chamada varíola dos macacos, doença que é endêmica em países africanos, mas sua disseminação para países não endêmicos, como na Europa e nos Estados Unidos, causou apreensão.

Médico infectologista do Hospital Universitário de Brasúlia (UnB), André Bon trata de tranquilizar os mais preocupados. “De maneira pouco frequente essa doença é grave. A maior gravidade foi observada em casos de surtos na África, onde a população tinha um percentual de pacientes desnutridos e uma população com HIV descontrolado bastante importante”, explica o especialista.

Segundo ele, no início dos anos 2000 houve um surto da doença nos Estados Unidos. “O número de óbitos foi zero, mostrando que, talvez, com uma assistência adequada, identificação precoce e manejo adequado em uma população saudável, não tenhamos grandes repercussões em termos de gravidade”.

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