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Mayra Pinheiro, “Capitã Cloroquina”, afirma que ex-secretário de saúde do Ceará usou Kit Covid-19

A médica pediatra e pré-candidata ao cargo de deputada federal (PL) revela que famosos como Luciano Huck e a família também usaram

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16 de julho de 2022
Igor Silveira

A ex-secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como “Capitã Cloroquina”, concedeu entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã Entrevistas com a jornalista Patrícia Calderón, na Rádio Jovem Pan News Fortaleza FM 92,9, neste sábado (16).

Mayra Pinheiro, “Capitã Cloroquina”, afirma que ex-secretário de saúde do Ceará usou Kit Covid-19
Imagem: GCC

Atualmente, a médica pediatra é pré-candidata ao cargo de deputada federal pelo Partido Liberal (PL). Durante a pandemia, ela defendeu o uso do Kit Covid-19 e, na entrevista com Patrícia Calderón, reforçou o posicionamento sobre o uso de remédios como a ivermectina na prevenção da doença.

“O tratamento que nós preconizamos continua sendo usado com sucesso e nós conseguimos provar que drogas reposicionadas, como a ivermectina, hoje tem comprovação científica que reduzem em 98% as mortes e internamentos”, disse Mayra.

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Mayra Pinheiro afirma que famosos usaram o Kit Covid-19

Sobre a quantidade de mortes no País e os casos de contaminações, inclusive no estado do Ceará, a médica afirmou que “boa parte das pessoas foram privadas e amedrontadas a não usar esse kit; pelos governadores, pelos prefeitos, pelo secretário de saúde do estado do Ceará que, na época, recolheu todo estoque de hidroxicloroquina das farmácias.”

Mayra usou Dr. Cabeto como exemplo e afirmou que o então secretário fez uso da cloroquina, assim como alguns artistas nacionais.

“Artista que foi pra televisão ser contra o Kit Covid-19… Um que é famoso… Luciano Huck e toda a sua família. A gente conseguiu acesso à prescrição médica dessa gente toda. No entanto, quando eles iam para entrevistas, falavam da medicação como se os médicos que as prescrevem fossem assassinos”, comentou Mayra.

A médica falou sobre os familiares que tiveram Covid-19 e sobre a diferença entre o tratamento precoce da doença, que ela defende que seria diferente do tratamento profilático. O pai de Mayra, paciente de câncer na próstata e asmático, morreu depois de contrair o vírus e ser internado na UTI.

“Ele adoeceu e não falou nada pra mim, teve febre, a garganta doeu , se auto medicou… Só no quinto dia da evolução da doença veio falar pra mim que ele tinha febre e estava evoluindo pra insuficiência respiratória.”

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Vacinas, Coronavac, aplicação em crianças e passaporte vacinal

A pré-candidata à deputada federal também falou sobre as vacinas, a aplicação da Coronavac em crianças menores de cinco anos, além do efeito rebando.

“A vacina Coronavac pra criança e pra adulto também é a que menos tem efeitos adversos registrados… A gente só pode dizer que o efeito rebanho vai ter validade quando a gente tiver setenta por cento das pessoas contraindo a doença… E tudo que eu defendi na CPI, eu defendi como médica porque eu que tinha embasamento científico, não pra proteger o presidente Bolsonaro”, disse Mayra quando perguntada sobre a responsabilidade do presidente em influenciar pessoas a não tomarem vacina.

A entrevistada caracterizou como “abuso” e “aberração” a exigência do passaporte vacinal. “Pessoas vacinadas transmitem a doença, pessoas vacinadas podem ter a doença e pessoas que tiveram a doença não podem entrar nos lugares mostrando que estão com teste negativo”, finalizou a “Capitã Cloroquina”.

A equipe do Portal GCMAIS entrou em contato com os citados por Mayra Pinheiro em relação ao uso do Kit Covid-19 e até o momento não obteve resposta.

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