Valor à Educação
Há uma máxima que diz que, para evitar polêmicas, não se deve discutir política, futebol e religião. Mas será que educação pode ser incluído nessa lista?
O máximo que pode acontecer é ficarmos como protagonistas únicos de um monólogo sem plateia (desculpem a redundância), cujo enredo não atrai espectadores. E quando aparecem alguns, logo dizem: “Vamos mudar de assunto?”. Outras vezes se calam, na pura confirmação de que não interessa, aliás, aborrece, visto que já rotulam seus defensores com os mais depreciativos adjetivos, que prefiro nem exemplificá-los.
Há quem diga que estamos soterrados na cova da ignorância. Acredito eu que muito por culpa nossa, já que a vida é feita de escolhas. Se temos a chance de seguir determinados caminhos, se encontramos no percurso pessoas que querem nos ajudar ante a crença de que a educação é o norte, por que não aceitar?
Pena que essa aceitação é para poucos. Ainda que discordem, ante o aumento circunstancial de membros da nossa sociedade com diploma de nível superior, isso não é reflexo de valorização quando não tem efeitos no exercício profissional e no desenvolvimento humano. São apenas números indicativos de investidores em um diploma para um salto na carreira profissional que, se não contar com estudo e dedicação, não acontece.
Carlos Delano Rebouças é professor de Língua Portuguesa, revisor de textos e especialista em Educação Inclusiva
As opiniões não refletem o posicionamento do Grupo Cidade de Comunicação.
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