As fintechs vieram para ficar?
As fintechs, ou empresas de finanças digitais, são muitas vezes conhecidas como bancos digitais ou empresas de meios de pagamento, ou cartão de crédito que não têm lojas físicas, e que seus contatos com os clientes são realizados pela internet, por meio de aplicativos. As fintechs muitas vezes utilizam o Big Data para expandir suas bases de operações.
Mas uma dúvida que muitas pessoas têm é se essas fintechs que aparecem a cada dia são ou não são apenas uma “modinha”. Será que não estamos diante de uma bolha? Essas empresas são economicamente viáveis? De maneira prática, é importante saber que as fintechs, que são autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, são empresas seguras para investir e para alocar seus recursos, mas estamos vendo uma considerável proliferação delas.
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Além de ser importante que as fintechs façam aumentar o número de pessoas que passam a ser ‘bancarizadas’ no País, ao mesmo tempo elas promovem mais concorrência para o varejo bancário, pressionando as 6 maiores instituições financeiras do País devido à sua maior ‘agressividade’ na disputa por clientes; inclusive, elas também pressionam as taxas e as tarifas para baixo.
Maiores problemas
Um dos maiores problemas é que essas fintechs em muitos casos ainda não dão lucros e contam com a expansão sucessiva de sua base de clientes para chegar ao chamado “break-even” point; ou seja, ao ponto em que os custos são iguais à receita, ainda com lucro zero.
Isso significa que muitas delas não irão conseguir atingir esse break-even point, o que pode torná-las inviáveis, com alto risco financeiro, por mais inovadoras e mais “cool” que elas sejam. Neste cenário, já está ocorrendo um movimento de consolidação, em que algumas fintechs já apresentam lucros, já que conseguiram abrir ações em bolsa de valores ou atrair investidores mostrando-se mais promissoras.
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As fintechs vieram para ficar
Neste contexto, o que podemos analisar é que de fato as fintechs vieram para ficar, porém não há espaço para todas. Em muitos casos, elas procuram realizar muitas ações, mas não possuem foco ou expertise como grandes bancos, o que deixa a desejar para os clientes e acaba frustrando expectativas, contudo é importante lembrar que elas são a maior força sob o ponto de vista microeconômico capaz de dinamizar o mercado bancário brasileiro, aumentando a concorrência e melhorando a vida dos consumidores. Que ocorra sempre o melhor para todos!
Modinha? Em alguns casos sim, em outros não! Elas vieram para ser um modelo de “winner takes it all” em cada subsetor em que elas operam, e pela consolidação e a melhora dos serviços será importante para a economia brasileira.
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