Decoração é com ele mesmo. Uma referência no nosso Ceará, em decoração de festas e eventos. E claro que Rosalvo Ponte grifou a décor do lançamento da nossa coluna + VARIEDADES, no portal GC Mais, do Grupo Cidade de Comunicação, que aconteceu, recentemente, na Paroma, empresa com 51 anos de experiência em iluminação do Norte-Nordeste.

Estava aqui, com você, bem soft open, devido à pandemia, não queria fazer festa e me expor e nem expor as pessoas que gosto, ao vírus. Mas, com a maioria vacinada, graças a Deus, chegou o momento de dizer ao mundo, em alto e bom som, que a + VARIEDADES existe, trazendo o que há de melhor para você.

+ VARIEDADES

Rosalvo e eu escolhemos a cerejeira como tema da decoração. Símbolo da esperança e renascimento, a flor também esteve presente na criação gastronômica do Fuji Lounge, um cevite apimentado (tudo!), e na experiência olfativa da maison de perfumes EQZ, de Erika Queiroz.

 

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INTERATIVIDADE DÉCOR

A EQZ desenvolveu perfume exclusivo para os guardanapos da festa e enviou perfume de cerejeira, aos convidados. Ah, e a cerejeira foi impressa no piso da passarela do desfile da loja Silfide. Intervenção fashion com lookinhos para Fim de Ano e Verão 22. Foi um evento cheio de interatividade, animação do DJ Morr, espumante da D’Vinos Wine e cerimonial Diamantes Eventos. Muito bom!!!

ENTREVISTA DECORAÇÃO

E em meio a toda a badalação, Rosalvo Ponte me concedeu uma entrevista, em que fala sobre a retomada do mercado de festas e eventos, o que mudou devido a pandemia e os novos códigos sociais. “O que não mudou foi a vontade de abraçar e beijar, do brasileiro, e alegria de celebrar a vida”, conclui.

CONFIRA!!!

ROBERTA FONTELLES PHILOMENO – Como está a retomada dos eventos no nosso Ceará?

ROSALVO PONTE – O segmento, como um todo, está empolgado, porque, assim, percebemos que na hora que o Governo voltou a liberar as festas, voltou a procura. As noivas que tiveram de adiar, voltaram e estamos produzindo bastante. Isso é muito bom para a retomada da vida.

RFP – Quais são as principais regras para as festas acontecerem?

RP – A cada decreto, a cada semana, há mudança. Hoje, estamos com um número X para pessoas em ambientes fechados e outra quantidade para ambiente abertos.

Hoje, ainda não podemos colocar dance, continuam os espaçamentos de mesa, em 2m de distância. Os convidados sentados à mesa, podem ficar sem máscara. Na hora de transitar na festa, ao se levantar, o ideal é que estejam com máscara.

Na entrada dos buffets e local da festa, álcool em gel, convidados lavar as mãos com frequência e respeitar o distanciamento social. São regras que ainda vão durara algum tempo. Acredito.

RFP –  Para ter acesso aos eventos é necessário o cartão de vacinação ou o teste de Covid?

RP – Hoje, como acontece: o convidado envia ao cerimonial o cartão de vacinação. Quando ele chega à festa, dá o nome dele ao cerimonial e já está liberado. O cerimonial tira cópia e deixa na portaria, na entrada do buffet, da festa, caso aja uma fiscalização e seja apresentado. É uma exigência. Se não é necessário o teste do Covid.

RFP – A pandemia nos impôs novos códigos sociais. Esse novo modo de se comportar vai durar por muito tempo e virar hábito?

RFP – Etiqueta social é praticidade.  É não constranger a outra pessoa, podemos estar mais tranquilos, porque estamos vacinados, mas temos de pensar que a outra pessoa pode não ter essa mesma tranquilidade.

Então, respeitar o outro, evitar cumprimentos mais chegados, encostar o rosto um no outro, não conversar perto demais. E não tirar a máscara por uma questão de educação mesmo.

Antigamente, quando víamos uma pessoa de máscara, achávamos estranho, mas hoje é super natural. É uma questão de novos tempos. Apertar a mão, abraçar é bem complicado.

O uso de álcool vai ficar, já era um pouco comum, víamos frascos pendurados nas bolsas de algumas mulheres. Álcool na entrada dos eventos, nos banheiros, nas mesas vai ficar.

RFP – O conceito das comemorações mudou mesmo ou é só conversa?

RP – No mercado de festa, a noiva, a cliente está mais preocupada em ser feliz, em comemorar a vida e não competir, por vaidade, como acontecia muito antes da pandemia.  Se fulana fez X, vou fazer 2X. Percebo que a comemoração ganhou um sentido mais amplo, de satisfação, de prazer, de estar com as pessoas que a gente gosta, está bem positivo.

RFP – Curio sidade… como foi o início de sua carreira, a transição de Sobral para Fortaleza?

RP – Adoro Sobral. Fico sempre muito feliz quando volto para realizar eventos na cidade. Como venho de uma família que, tradicionalmente, já era envolvida no ramo de festas, foi muito natural o meu interesse por esse universo, desde criança. Vir para Fortaleza se deu pela necessidade de conquistar novos horizontes e desenvolver cada vez mais o meu trabalho.

RF – Como você define o estilo Rosalvo Ponte de decorar?

RP – Não acredito em modismos, tendências são relativas, as necessidades de cada projeto são muito diversas. O estilo é definido nos processos de criação da decoração, em suas várias reuniões e conversas com os clientes. Minhas influencias e estilo vêm de um olhar que foi sendo lapidado com o tempo, com o que aprendi e observei em estudos e viagens.

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