A propaganda eleitoral dos candidatos que disputam as eleições de 2022 será iniciada, oficialmente, na terça-feira (16). Segundo a Polícia Federal (PF), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o candidato à Presidência da República que mais demanda segurança nos atos eleitorais. A PF chegou a pedir apoio às superintendências regionais para aumentar o esquema de proteção do petista nas ruas.

O momento político polarizado entre os eleitores dos principais candidatos ao Palácio do Planalto preocupa as forças de segurança de todo o País. Por isso, a campanha de Lula começou a adotar mais medidas de segurança para protegê-lo em caso de atentado. Nas estratégias, estão o uso de colete à prova de balas em todo evento público e até a verificação da comida para evitar envenenamento. Essa decisão foi divulgada pela imprensa de São Paulo.

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É de responsabilidade da Polícia Federal a segurança de cada candidato à Presidência da República. A exceção é para quem já ocupa o cargo, como o presidente Jair Bolsonaro (PL). A proteção dele é feita pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Em 2022, a PF estabeleceu uma classificação para o grau de insegurança de cada postulante e Lula é o único com nível máximo.

2018: candidato à Presidência Jair Bolsonaro é esfaqueado em Juiz de Fora-MG

No dia 6 de setembro de 2018, o então candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PL) foi atacado com uma faca durante um ato de campanha, em Juiz de Fora-MG. Ele foi retirado do local por populares e levado para atendimento no Hospital Santa Casa e, de lá pra cá, já passou por várias cirurgias.

O homem suspeito de ter esfaqueado o candidato, Adélio Bispo de Oliveira, foi detido por populares e seguranças e conduzido por policiais federais para a Delegacia da Polícia Federal. Antes de ser retirado do local, o suspeito chegou a apanhar de pessoas que acompanhavam o evento.

Adélio Bispo está preso até hoje e, em julho, passou por uma nova perícia médica. A Justiça deve concluir o laudo até 26 de agosto. Em análise médica de 2019, ele foi diagnosticado com “transtorno delirante permanente paranoide”, o que não permite a punição criminal. Os peritos estão analisando a periculosidade do agressor de Bolsonaro, o objetivo é saber se ele ainda é perigoso à sociedade. Dependendo dessa avaliação, Adélio poderá sair da cadeia.

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