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Agronegócio e OAB repudiam bloqueios nas rodovias após derrota de Bolsonaro

De acordo com a PRF, foram registradas 225 interdições em rodovias de 24 estados e do Distrito Federal até a noite desta segunda-feira (31)

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31 de outubro de 2022
Portal GCMAIS

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se manifestaram contra os bloqueios nas rodovias federais promovidos por caminhoneiros em todo o país, após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições, para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Agronegócio e OAB repudiam bloqueios nas rodovias após derrota de Bolsonaro
Foto: Divulgação

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A FPA pontuou que as paralisações em rodovias impactam diretamente os consumidores brasileiros e representam um risco para o abastecimento da cadeia produtiva do agronegócio. “Fazemos um apelo para que as rodovias sejam liberadas para cargas vivas, ração, ambulâncias e outros produtos de primeira necessidade e/ou perecíveis”, diz em nota.

Já a OAB chamou de  de “inaceitáveis” as ações promovidas pelos apoiafdores de Bolsonaro.

“Os bloqueios realizados em rodovias de diversas unidades da Federação por pessoas que discordam do resultado das eleições são inaceitáveis, uma vez que a Constituição não admite manifestações que ataquem o Estado Democrático de Direito”, diz o texto assinado pelo presidente nacional da Ordem, Beto Simonetti.

De acordo com a PRF, foram registradas 225 interdições em rodovias de 24 estados e do Distrito Federal até a noite desta segunda-feira (31). Também foram contabilizados 47 bloqueios em outras duas unidades da federação (Piauí, 1; e Santa Catarina, 46). O único estado sem ocorrências é o Amapá.

Confederação dos transportes critica bloqueios realizados por caminhoneiros em rodovias

A Confederação Nacional do Transporte (CNT), entidade que representa empresas de transporte no Brasil, afirmou ser contrária à paralisação que está sendo promovida por caminhoneiros desde o início da manhã desta segunda-feira (31) em estradas do país.

“A entidade respeita o direito de manifestação de todo cidadão, entretanto defende que ele seja exercido sem prejudicar o direito de ir e vir das pessoas”, afirmou, por meio de nota.

A CNT lembrou que, além de transtornos econômicos, paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas, bem como dificultam o acesso do transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis.

Nesse sentido, a CNT tem convicção de que as autoridades garantirão a circulação de pessoas e de bens por todo o país com segurança, entendendo que qualquer tipo de bloqueio não contribui para as atividades do setor transportador e, consequentemente, para o desenvolvimento do Brasil.

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