MUDANÇAS PRESIDENCIAIS

Izolda é uma das mulheres cotadas pra assumir ministérios no governo Lula

A governadora do Ceará e Simone Tebet (MDB) são nomes cotados para o Ministério da Educação

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5 de novembro de 2022
Portal GCMAIS

Lula (PT) foi eleito no último domingo (30) e já anunciou a criação de novos ministérios, além de retomar alguns dos que foram extintos e aumentar a participação de mulheres em seu governo, que começa no dia 1º de janeiro de 2023. A governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido), é cotada para a cadeira de ministra da Educação.

Izolda é uma das mulheres cotadas pra assumir ministérios no governo Lula
Foto: Reprodução

Izolda assumiu mandato no Executivo do estado com a saída do então governador Camilo Santana (PT), senador eleito nas eleições 2022.

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A governadora do Ceará viajou a São Paulo durante a campanha de Lula no segundo turno para gravar um vídeo em apoio ao presidente. Na gravação, Lula fez muitos elogios ao trabalho de Izolda no âmbito da educação. O estado tem 87 das 100 melhores escolas públicas do país, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2022.

Ao encerrar o vídeo, Lula deu uma dica de que quer a professora por perto: “Se prepare que vai ter muito trabalho para nós”, disse o presidente eleito.

Ministérios no governo Lula

Neste período de transição entre governos, alguns nomes de novos e antigos aliados do presidente eleito já estão sendo especulados para assumir ministérios.

Durante campanha do segundo turno das eleições, a senadora Simone Tebet pediu um quadro ministerial plural em relação a gênero e raça, como condição para apoiar o candidato petista. Ela concorreu à presidência do Brasil no primeiro turno e também é um dos nomes cotados para o Ministério da Educação.

Lula pretende priorizar nomes do próprio PT, por exemplo, Fernando Haddad, que perdeu a eleição para o Governo de São Paulo na disputa com Tarcísio de Freitas (Republicanos). O professor universitário é um dos cotados para um dos ministérios da área econômica, pois Lula deve desmembrar o atual superministério chefiado por Paulo Guedes, que cuida da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio Exterior.

Concorrem com Haddad o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, o economista Gabriel Galípolo e o ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner.

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB-SP), escolhido por Lula para coordenar a transição de governo, é um nome possível para ao menos duas pastas: a da Saúde e a da Defesa. Caso ele seja indicado para algum ministério, acumularia as funções de vice-presidente e ministro.

No Ministério do Meio Ambiente, dois nomes também estão no radar de Lula: Marina Silva (Rede), que foi eleita deputada federal por São Paulo e já comandou a pasta, e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que foi um braço forte do petista na campanha no Norte do país.

Para a Casa Civil, Lula sinalizou que tem preferência por um nome de confiança e com experiência na articulação com outros ministros, governadores e com o Congresso Nacional. Para essa pasta, são cotados os nomes do ex-governador do Piauí e senador eleito Wellington Dias (PT) e do governador da Bahia, Rui Costa (PT).

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Daniela Mercury é cotada para Ministério da Cultura

O setor cultural deve voltar à lista de prioridades do governo federal com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato eleito para assumir a presidência do Brasil a partir de 2023. Em discurso após a vitória na Avenida Paulista, em São Paulo, o petista prometeu restabelecer o Ministério da Cultura no país.

Nos bastidores, já circulam alguns nomes para assumir a pasta. Entre as pessoas cotadas está Daniela Mercury, que seria nome favorito de Janja, futura primeira-dama. O nome de Juca Ferreira também tem sido mencionado, em razão do histórico como ex-ministro dos governos petistas. Além do cantor Chico César, que já foi secretário de Cultura da Paraíba.

No segundo turno das eleições, Lula derrotou Jair Bolsonaro (PL). Durante a campanha, o petista havia dito ser um de seus desejos a recriação do Ministério da Cultura, extinto pelo atual chefe do Executivo e transformado numa secretaria. Uma das preocupações da campanha, agora, é a ordem orçamentária da futura pasta.

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