Valdemar defendeu o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. A Polícia Federal encontrou um documento para anular o resultado da eleição presidencial
Presidente do PL diz que havia proposta de decreto golpista na “casa de todo mundo”
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que ele chegou a receber de um grupo de bolsonaristas propostas de um decreto golpista para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Nunca comentei, mas recebi várias propostas, que vinham pelos Correios, que recebi em evento político. Tinha gente que colocava (o papel) no meu bolso, dizendo que era como tirar o Lula do governo. Advogados me mandavam como fazer utilizando o artigo 142, mas tudo fora da lei. Tive o cuidado de triturar”, disse em entrevista ao jornal O Globo.
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Decreto golpista
Valdemar defendeu o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. A Polícia Federal encontrou um documento para anular o resultado da eleição presidencial. O também ex-secretário está preso a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF). “Aquela proposta que tinha na casa do ministro da Justiça, isso tinha na casa de todo mundo. Muita gente chegou para mim agora e falou: ‘Pô, você sabe que eu tinha um papel parecido com aquele lá em casa. Imagina se pegam’”, detalhou o dirigente.
O presidente da sigla negou que o decreto tenha sido debatido pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Ele [Bolsonaro] nunca falou nesses assuntos comigo. Um dia eu falei: ‘Tudo que temos que fazer tem que ser dentro da lei’. Ele falou: ‘Tem que ser dentro das quatro linhas da Constituição’. Como o pessoal acha que ele é muito valente, meio alterado, meio louco, achava que ele podia dar o golpe. Ele não fez isso porque não viu maneira de fazer. Agora, vão prendê-lo por causa disso?””, indagou o dirigente.
Ex-presidente compartilha vídeo que questiona vitória de petista
O ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhou em sua conta oficial no Facebook, no dia 10 de janeiro, um vídeo que questiona a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 e que faz ataques ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal (STF). A postagem que desacredita do sistema eleitoral brasileiro aconteceu dois dias depois dos atos golpistas em Brasília, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do próprio STF.
A mensagem ficou disponível no perfil do ex-presidente por cerca de duas horas, mas acabou excluída já depois da repercussão sobre o post. O conteúdo compartilhado trazia uma entrevista em que o procurador bolsonarista do Mato Grosso do Sul Felipe Gimenez afirma que Lula foi “escolhido pelo serviço eleitoral e pelos ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral”. O vídeo era acompanhado de uma legenda onde se lia: “Lula não foi eleito pelo povo, ele foi escolhido e eleito pelo STF e TSE”.
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