A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) deflagrou a Operação Moiras, na quarta-feira (1º), que resultou nas prisões em flagrante de dois homens suspeitos de violência doméstica. Os alvos foram capturados em bairros pertencentes ao município de Crateús, no Ceará.

A primeira prisão aconteceu no bairro José Rosa, quando os investigadores foram procurados por familiares da vítima, uma adolescente de 15 anos, para relatar, por meio de um Boletim de Ocorrência (BO), que a jovem que está grávida de sete meses do suspeito, de 22 anos, foi agredida fisicamente por ele. Diante da gravidade do caso, os policiais civis imediatamente iniciaram diligências que resultaram na prisão em flagrante do homem. Ainda com base no que foi apurado, a vítima apresentava lesões aparentes pelo rosto. O homem e a vítima foram levados à Delegacia Regional de Crateús. Na unidade policial, ele foi autuado em flagrante por lesão corporal dolosa no contexto da violência doméstica e familiar. Já a jovem está sob os cuidados de sua genitora.

Em um trabalho continuado, que visa coibir crimes de violência doméstica, em mais uma diligência, os policiais civis foram procurados por uma mulher de 43 anos, para relatar que tinha acabado de ser agredida pelo companheiro, um homem de 31 anos. Com base no que foi apurado no curso das investigações, o homem agredia a companheira de forma recorrente, bem como a ameaçava e realizava violência psicológica contra ela. Diante disso, os investigadores prenderam o suspeito. O homem foi conduzido à delegacia, onde foi autuado em flagrante por lesão corporal no contexto da violência doméstica e familiar e por ameaça. Medidas protetivas de urgência foram solicitadas para a vítima, que foram acatadas pelo Judiciário.

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Operação Moiras

O nome da operação da Polícia Civil faz referência a mitologia grega, onde três irmãs determinavam o destino, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos. Eram três mulheres lúgubres, responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos.

*A Polícia Civil não divulga o nome dos suspeitos, visando preservar a identificação das vítimas.

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