Em Quixeramobim, no Sertão Central do Ceará, um jovem com deficiência mental teve os cabelos e a sobrancelha raspados no meio da rua. A cena foi gravada e compartilhada nas redes sociais. Familiares do jovem resolveram procurar a Justiça exigindo uma reparação dos danos sofridos.

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A família registrou um Boletim de Ocorrência sobre o caso junto à Delegacia da cidade de Quixeramobim, no interior do estado. Em seguida, a Polícia civil abriu um inquérito para investigar a situação e a vítima compareceu à delegacia. Quem gravou e participou da ação pode responder pelo crime de discriminação e até pagar uma indenização.

Jovem com deficiência mental tem cabelos raspados

O presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das pessoas com deficiência, Emerson Damasceno, explica que quando a situação de discriminação usa como meio a rede social, a punição para o caso aumenta. Ele também reforça que é preciso denunciar mais para conseguir punições que sirvam de exemplo.

Acompanhe a reportagem de Marina Alcântara, da TV Cidade Fortaleza:

Discriminação

A discriminação consiste numa ação ou omissão que dispense um tratamento diferenciado (inferiorizado) a uma pessoa ou grupo de pessoas, em razão de uma determinada raça, cor, sexo, nacionalidade, origem étnica, orientação sexual, identidade de gênero, ou outro fator.

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