SAIBA COMO AJUDAR

Pacientes com fissura labiopalatina podem ficar sem atendimento no Ceará

Associação que atente crianças e adultos com lábio leporino busca auxílio para construção de hospital

Compartilhe:
5 de abril de 2023
Portal GCMAIS

A Associação Beija Flor atua, há 21 anos, no tratamento gratuito oferecido a crianças, jovens e adultos com fissura labiopalatina. A entidade busca ajuda para a construção de um hospital para centralizar o atendimento desses pacientes.

Pacientes com fissura labiopalatina podem ficar sem atendimento no Ceará
Foto: Divulgação

Na realização de cirurgias corretivas, a Associação conta com a parceria do Hospital Infantil Albert Sabin, que recebe pacientes até 18 anos. No entanto, trata-se de um complexo acompanhamento com equipe multidisciplinar, a qual deve trabalhar de forma integrada avaliando a melhor condução de cada caso. O hospital planejado pela Associação visa centralizar esse atendimento em um só lugar, seguindo o exemplo de vários outros centros especializados no Brasil, os quais são referência no assunto.

A Associação Beija Flor lançou, no mês de fevereiro, uma campanha para arrecadar fundos para finalizar a construção de um hospital no Ceará. Intitulada “Sua doação vale um hospital, doe a partir de 1 real”, a campanha segue até junho e tem o objetivo lembrar às pessoas que pequenas doações podem fazer uma grande diferença.

Com a meta de arrecadar cerca de cinco milhões, a Associação Beija- Flor acredita que, se cada pessoa do Ceará doar apenas R$ 1, será possível concluir a obra que foi iniciada em janeiro de 2021. O hospital será focado na reabilitação de pacientes com deformações crânio-faciais, com ênfase em fissuras lábio-palatinas.

“Sabemos o quanto é difícil encontrar e enfrentar o tratamento de fissura labiopalatina sem um centro especializado. Sofre a família e sofre o paciente. Por isso, contamos com o público para nos ajudar a finalizar o hospital que vai cuidar de tanta gente. A expectativa é de 400 atendimento por mês para impactar a vida dos nossos atuais e futuros assistidos”, descreve Larissa Macedo, membro da diretoria da Associação Beija Flor, que também é mãe de uma criança que nasceu com fissura labiopalatina.

Além de doações em dinheiro, são aceitas colaborações como brinquedos, roupas e alimentos. Pacientes de baixa renda atendidos pela Associação recebem não apenas a ajuda no âmbito médico, mas também auxílios para subsistência.

Sobre a Associação Beija Flor

A Associação Beija Flor é uma entidade filantrópica, que em março do ano passado reduziu consideravelmente seus atendimentos, e precisou inclusive fechar as portas por completo devido a falta de verbas para dar continuidade aos trabalhos, já que a instituição se mantinha até então exclusivamente de doações e ainda não possui nenhum convênio público para dar seguimentos aos atendimentos. No entanto, o Ministério Público Estadual está a frente da atual realidade e alguns encaminhamentos estão sendo feitos em busca de uma solução para esta triste realidade. Quando estava em pleno funcionamento a Associação Beija Flor realizava por mês uma média de 400 atendimentos. Em seu cadastro atualmente constam mais 1.000 pacientes, da capital, interior do Ceará e até mesmo de outros Estados.

Serviço

Campanha “Sua doação vale um hospital, doe a partir de um real”
Realização: Associação Beija Flor
Como ajudar: pelo pix (85) 98685 1317; doações de roupas, alimentos e brinquedos podem ser acertadas pelo perfil (@associacaobeijaflor)

Leia também | Bolsa Família: confira calendário de pagamentos de abril

>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<

WhatsApp do GCMais

NOTÍCIAS DO GCMAIS NO SEU WHATSAPP!

Últimas notícias de Fortaleza, Ceará e Brasil

Lembre-se: as regras de privacidade dos grupos são definidas pelo Whatsapp.