O governo ampliou os limites de subsídio para moradias do programa.
9 mil unidades do ‘Minha Casa, Minha Vida’ devem ser entregues até o fim de abril
O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, do governo brasileiro, planeja contratar 2 milhões de habitações até 2026, com algumas mudanças no programa. Entre as alterações, estão o aumento do teto de subsídios e a ampliação das faixas de renda atendidas.
Na faixa 1 do programa, que atende famílias de menor renda, o limite de renda mensal foi elevado de R$ 1,8 mil para R$ 2,64 mil. Na faixa 2, o limite foi aumentado para R$ 4,4 mil, e na faixa 3 para R$ 8 mil. Essa alteração permitirá que um maior número de famílias seja beneficiado de acordo com o reajuste do salário mínimo, explicou o ministro das Cidades, Jader Filho, em entrevista ao programa A Voz do Brasil.
Jader Filho também ressaltou que os imóveis financiados pelo programa deverão estar em terrenos próximos a centros urbanos, para garantir o acesso dos moradores a serviços essenciais, como postos de saúde e escolas. Ele acrescentou que a meta de 2 milhões de unidades habitacionais será distribuída levando em consideração o déficit habitacional das regiões e estados.
O governo também ampliou os limites de subsídio para moradias do programa. Agora, o valor máximo de subsídio é de R$ 170 mil para unidades habitacionais em cidades, operadas com fundos de Arrendamento Social e Desenvolvimento Social; R$ 75 mil em áreas rurais, operadas com recursos da União; e R$ 40 mil para melhorias em unidades localizadas na área rural, com recursos da União.
O subsídio é a parte do financiamento paga pelo governo com recursos da União e de fundos, e o teto pode aumentar em caso de instalação de sistema de energia solar ou requalificação do imóvel para fins habitacionais.
Entrega de unidades do Minha Casa, Minha Vida
Além disso, o programa também está retomando obras de habitações. Segundo o ministro, mais de 11 mil unidades habitacionais tiveram suas obras reativadas e cerca de 9 mil habitações deverão ser entregues até o fim de abril. Jader Filho destacou que quando assumiram o programa, havia 83 mil unidades paralisadas, algumas delas por mais de 10 anos, e que o trabalho com portarias e diálogos com entes municipais e estaduais possibilitou a retomada dessas obras.
Até o momento, aproximadamente 6 mil famílias já receberam as moradias. O ministro ressaltou que para muitas pessoas que vivem de aluguel, em situação de rua ou em áreas de risco, a entrega das habitações é urgente.
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* com informações da Agência Brasil
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