INVESTIGAÇÃO DA PF

Em áudio, preso em operação da PF diz saber quem é o mandante da morte de Marielle Franco

Ailton foi preso nesta quarta-feira (3) em uma operação da Polícia Federal que investiga suposto esquema de fraude em dados de vacinação contra a Covid-19 do ex-presidente Jair Bolsonaro e assessores

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3 de maio de 2023
Portal GCMAIS

O ex-candidato a deputado estadual nas eleições de 2022 pelo PL-RJ, Ailton Barros, diz conhecer o mandante da morte da vereadora e ativista Marielle Franco. Ele foi preso nesta quarta-feira (3) em uma operação da Polícia Federal que investiga um suposto esquema de fraude em dados de vacinação contra a Covid-19 do ex-presidente Jair Bolsonaro e assessores.

Em áudio, preso em operação da PF diz saber quem é o mandante da morte de Marielle Franco
Foto: Reprodução / Câmara Municipal do Rio

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A Polícia Federal transcreveu a mensagem de Ailton, que enviou um áudio ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro.

“De repente, nem precisa falar com o cônsul. Na neurose da cabeça dele [Siciliano], que ele já vem tentando resolver isso a bastante tempo, manda e-mail e ninguém responde, entendeu? Então, ele partiu para a direção do do cônsul, que ele entende que é quem dá a palavra final. Mas a gente sabe que nem sempre é assim, né? Então quem resolva, quem resolva o problema do garoto, entendeu? Que tá nessa história de bucha. Se não tivesse de bucha, irmão, eu não pediria por ele, tá de bucha. Eu sei dessa história da Marielle toda, irmão, sei quem mandou. Sei a p*** toda. Entendeu? “, afirmou Ailton Barros.

Ailton Barros é suspeito de participar da adulteração de vacinas de Bolsonaro, de Michelle Bolsonaro, e de Mauro Cid Barbosa, também preso na operação desta quarta.

Morte de Marielle Franco

Em 14 de março de 2018, a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados na região central do Rio de Janeiro. No dia seguinte, a população já cobrava por justiça.

Nesta meia década, as investigações progrediram pouco; o avanço mais consistente aconteceu no primeiro ano do crime, quando foram presos Ronnie Lessa, acusado de atirar em Marielle e Anderson, e Élcio de Queiroz, acusado de dirigir o carro usado no crime. Até hoje, eles não foram julgados.

Leia também | Polícia Federal diz que certificado de vacinação contra Covid-19 de Bolsonaro foi emitido um dia após fraude

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