A artista plástica Cintia Abravanel, de 60 anos, desabafou sobre a relação com seu pai, o apresentador e empresário Silvio Santos. “Fui criada longe dele, pela mãe da minha mãe. Foi difícil para mim, uma adolescente. Passei mais tempo com a família da minha mãe. É horrível falar isso, mas eu me acostumei a ficar longe do meu pai. Agora, as filhas se uniram”, declarou, lembrando ainda de uma surpresa que fez ao pai durante uma viagem a Orlando, nos Estados Unidos.

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“A gente fez uma surpresa para ele. O rapaz tocou a companhia, e falaram para ele: ‘Chegou uma encomenda para o senhor, seu Silvio’. E ele disse que estava bom, mas avisaram: ‘Mas o senhor tem que ir lá pegar’. Ele: ‘Por que vou lá pegar?’. Ele fica de mau humor. Começaram a descer as meninas do carro, aí saiu Silvia e eu. E ele: ‘A Cintia e Silvia estão aqui’. A gente ficou dez dias lá com ele. Foi a primeira vez que as irmãs, né, que nosso pai está precisando da gente. Daquele dia em diante, a gente celebra meu pai todos os anos no aniversário, no Dia dos Pais, a gente está sempre ali com ele”, detalhou.

Cintia se emocionou ao falar de sua história com Silvio Santos. “Quando eu estava lá em Orlando, nos Estados Unidos, observando meu pai, velhinho, vendo televisão, minha ficha caiu. Meu pai salvou a vida da minha avó, me mandando morar com ela. Ele deu a ela uma alegria de viver, um motivo para seguir adiante, que era criar a neta. A filha dela tinha morrido muito jovem e meu pai nos salvou”.

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Morte da primeira esposa de Silvio

Cintia também falou sobre a morte de sua mãe, Maria Aparecida, primeira esposa de Silvio Santos. “A vida não nos poupou de nada. Eu fui uma criança, filha do Silvio Santos, que estava segurando a mão da mãe quando ela morreu. Eu tinha 13 anos. Minha mãe morreu com 38 e pesando 28 quilos”, concluiu.

As declarações foram dadas em entrevista a O Pod é Nosso.