Na entrevista, o especialista explica o papel que o cérebro exerce em quadros de dor neuropática
Patrícia Calderón conversa com médico ortopedista para esclarecer dúvidas sobre saúde física e mental
No novo episódio do programa ‘Não Pira, Respira’, a jornalista Patrícia Calderón conversa com o ortopedista Thiago Sousa. O especialista esclarece diversas dúvidas sobre a relação entre estímulos físicos, dores e saúde mental.
O médico explica que o Centro Regulador da Dor funciona no cérebro, no sistema nervoso central. Então, quando uma pessoa reconhece ou associa uma dor a um fator específico, é possível interpretar de diversas formas. Inclusive confundindo ou relacionando aquele estímulo doloroso a outra área.
“Existem fatores que são diretos quando aquele centro é muito próximo e até a distância. Que eu quero dizer com isso? Quando você tem tensões e sobrecargas na musculatura que estabiliza essa região, ela pode ser refletida na região da cabeça como uma dor muscular associada a uma cefaleia, uma dor de cabeça. Então isso é o que a gente chama de relação direta, mas às vezes acontecem estímulos não dolorosos em outras regiões do corpo que podem ser interpretados como uma dor muito importante. É o que a gente chama de alodinia que é uma hipersensibilidade”, esclarece Thiago Sousa.
O médico detalha que algumas pessoas sofrem tanto e já estão tão sensibilizadas pelo tempo e duração das dores que qualquer mínimo esforço ou impacto, ou sobrecarga pode ser reconhecido como uma dor muito forte.
“E essa hipersensibilidade precisa de tratamento. Não só no local do dano, mas também a nível de sistema nervoso central com medicações específicas, controle de outros fatores associados como questões emocionais, psicológicas, psiquiátricas que podem estar associadas”, afirma o ortopedista.
Confira a entrevista completa
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Programa ‘Não Pira, Respira’, com Patrícia Calderón
Apresentado pela jornalista Patrícia Calderón, o programa ‘Não Pira, Respira’ estreou no dia 1º de maio de 2020 com o intuito de abordar assuntos sobre saúde mental durante a pandemia. A atração já trouxe diversas entrevistas exclusivas com especialistas e pessoas que enfrentaram ou enfrentam algum tipo de doença com consequências neurológicas. O ‘Não Pira, Respira’ é uma ferramenta formativa e preventiva sobre essa temática.
De acordo com Patrícia Calderón, o projeto surgiu com a missão de ajudar as pessoas diagnosticadas, ou não, a lidarem com o medo e com o preconceito em relação às doenças mentais. “A ideia do programa foi desmistificar tudo isso, para que as doenças mentais passem a ser tratadas como as outras doenças”, afirma a jornalista, que sofre de ansiedade. E isso tem dado resultado, pois, segundo a apresentadora, e-mails têm chegado com depoimentos de pessoas que se identificaram com os assuntos ou mesmo manifestaram empatia pelos entrevistados.
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