Yanomami

Corpo de criança morta em ataque a comunidade indígena é encontrado

Mais cinco pessoas ficaram feridas no episódio ocorrido segunda-feira

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9 de julho de 2023
Portal GCMAIS

O Corpo de Bombeiros de Roraima informou que encontrou o corpo de uma criança indígena de 7 anos, na comunidade Parima, na Terra Yanomami. A criança foi morta durante ataque a tiros ocorrido na última segunda-feira (3). Na ocasião, mais cinco pessoas também ficaram feridas: um líder indígena, de 48 anos, uma mulher de 24 anos, a filha dela, de 5 , e duas meninas, de 15 e 9 anos.

Corpo de criança morta em ataque a comunidade indígena é encontrado
Foram 03 dias de buscas pelo corpo de uma menina indígena de 07 anos, na região do rio Parima. Foto: CBMRR/Instagram

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As buscas, duraram três dias, e foram iniciadas dois dias após o ataque a comunidade indígena. Inicialmente o que sabiam era de que o corpo da criança tinha caído no rio e que foi localizado na última sexta-feira (7) perto do local do desaparecimento. Para dar suporte nas buscas, foi enviado um helicóptero de Boa Vista que também auxiliou no atendimento às vítimas.

Após a localização do corpo da criança, a equipe responsável pelas buscas entregou o corpo aos parentes para que estes realizassem na comunidade os rituais da cultura Yanomami nestes casos.

Em uma rede social, o Corpo de Bombeiros informou que quatro mergulhadores da corporação trabalharam nas buscas, que começaram no dia 5 e terminaram no dia 7 deste mês, com a localização do corpo da criança. A missão teve apoio do Exército e da Marinha e da Polícia Militar de Roraima.

Bombeiros tiveram apoio do Exército, da Marinha e da Polícia Militar durante as buscas – Foto: CBMRR/Instagram

Garimpeiros

As buscas pelos responsáveis por este ataque continuam. Os envolvidos figuram do local e ainda não foram identificados. Após o ataque, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) divulgou nota informando que os servidores da pasta se deslocaram para a aldeia, com policiais federais, militares e agentes da Força Nacional de Segurança.

“O MPI reforça que segue trabalhando com as demais esferas de governo buscando a completa retirada dos garimpeiros das terras indígenas. Essa atividade degrada não só o meio ambiente, mas ataca o modo de vida e toda a organização social dos povos indígenas”, diz o texto.

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