Corpo do motociclista foi encontrado caído às margens da rodovia, ao lado de sua moto ainda ligada
Motociclista que trafegava pela BR-020 morre após ser atingido por linha de cerol
Um motociclista morreu após ser atingido por uma linha com cerol enquanto trafegava pela rodovia BR-020, na noite de domingo (6), na cidade de Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza. Identificado como Leôncio Braga, de 24 anos, o rapaz teve seu pescoço cortado pela linha cortante, resultando em um ferimento fatal.
Leôncio, residente do bairro Araturi em Caucaia, conduzia sua motocicleta pela BR-020, próximo a uma passarela, quando a tragédia ocorreu. A linha com cerol atravessou a rota do motociclista, o jovem sofreu um profundo corte no pescoço, causando a morte imediata.
O corpo do motociclista morto após ser atingido por linha de cerol foi encontrado caído às margens da rodovia, ao lado de sua moto ainda ligada.
Essa é a segunda morte relacionada ao uso de linha com cerol em menos de um mês no Ceará. No dia 9 de julho, Wellington de Santos de Castro morreu em circunstâncias semelhantes na rodovia BR-116, em Fortaleza.
Segundo testemunhas, Leôncio estava transportando uma passageira em uma corrida de aplicativo quando o acidente aconteceu. Apesar dos primeiros socorros terem sido prestados, o jovem não resistiu aos ferimentos e faleceu na ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O uso de cerol, uma mistura cortante aplicada nas linhas de pipas, é estritamente proibido no Ceará, assim como o uso de linhas chilenas ou outros materiais cortantes em pipas e papagaios. Essa prática, embora popular entre alguns, pode resultar em consequências catastróficas. O contato com essas linhas pode causar cortes profundos, amputações e, como infelizmente vimos neste trágico caso, até mesmo a morte das pessoas atingidas.
Confira dicas para evitar ocorrências com pipas no Ceará
• Soltar pipas perto da rede elétrica é extremamente perigoso, sob risco da linha ou da pipa enroscar nos fios, ocasionando descarga elétrica. O mais indicado é empinar pipas em espaços abertos e afastados de fiações, como parques e campos de futebol;
• Caso a pipa se enrosque na rede, postes ou antenas, os praticantes não devem arremessar objetos nos fios e, principalmente, não devem tentar resgatá-la. Somente técnicos da distribuidora, treinados para este trabalho que exige o uso de equipamentos de segurança, estão aptos a manusear a rede;
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• Materiais metálicos, como o alumínio, não devem ser usados na fabricação da pipa, pois conduzem eletricidade, aumentando a chance de choque elétrico, com risco de morte;
• Evite a utilização de “rabiolas”, pois elas agarram nos fios elétricos, desligando o sistema e provocando choques, muitas vezes fatais;
• Não é indicado soltar pipas na chuva. Ela funciona como para-raios, conduzindo energia e podendo provocar acidentes fatais;
• O uso de cerol (pó de vidro com cola) aumenta o risco da atividade: ele corta os fios de alumínio ou de cobre, o que pode levar a choques por rompimentos de cabos;
• O uso da chamada linha chilena, que possui poder de corte quatro vezes maior que o cerol tradicionalmente usado nas pipas, tem agravado a situação. O risco de acidentes fatais é alto para pedestres e motociclistas e os danos à rede elétrica também são maiores;
• É aconselhável ter sempre um adulto responsável acompanhando as crianças no momento da brincadeira;
• Em casos de cabos partidos, os clientes devem manter-se afastados e avisar imediatamente à distribuidora pela Central de Atendimento (0800 285 0196), ou pelos perfis nas redes sociais Facebook (www.facebook.com/EnelClientesBR) e Twitter (@EnelClientesBR).
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