A temporada de ventos fortes no Ceará traz consigo não apenas rajadas intensas, mas também o aumento de casos de alergias respiratórias. Prevista para ocorrer entre os meses de agosto e outubro, essa época é marcada pela propagação de partículas no ar que podem desencadear sintomas como tosse, coceira na garganta e corrimento nasal.

A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) alerta para rajadas de vento com velocidades entre 40 e 50 km/h nas regiões litorâneas e serranas do estado ao longo da segunda semana de agosto. Nesse período, a poeira tende a se disseminar facilmente devido às fortes rajadas, agravando a situação das alergias respiratórias.

O médico pneumologista Lindenberg Aragão Jr., da instituição católica Cruz da Vida, observa que a poeira se espalha com maior facilidade durante essa temporada, influenciando o aumento das queixas e a busca por controle das crises alérgicas.

Diferentemente de regiões com estações mais definidas, o Ceará, juntamente com outras áreas tropicais, enfrenta um aumento nas crises alérgicas devido aos ventos fortes. Enquanto em outras localidades isso ocorre predominantemente na primavera, na região tropical a poeira é um fator agravante.

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Para lidar com esse cenário, Aragão Jr. oferece recomendações: “Higienizar o nariz com solução salina, realizar inalações com soro fisiológico e procurar um médico especializado para prescrição adequada de medicamentos”. Ele destaca a importância de evitar a automedicação e salienta a necessidade de um acompanhamento de longo prazo para melhorar a imunidade e prevenir crises alérgicas severas.

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