O veredicto no caso do assassinato de três policiais militares em agosto de 2018, no bairro Vila Manoel Sátiro, em Fortaleza, foi proferido após um julgamento que se estendeu por três dias. As sentenças foram determinadas para seis réus, dos quais três foram considerados culpados pelo triplo homicídio qualificado. As penas somadas totalizam mais de 276 anos de prisão. O processo foi realizado em um júri popular, considerado o segundo maior no Ceará.

O julgamento, dos seis réus, iniciou na última quarta-feira (23) e concluiu na madrugada deste sábado (26).  Fabiano Cavalcante da Silva, Raimundo Costa Silveira Neto e Waldiney de Melo Lima receberam a sentença de 88 anos, 9 meses e 10 dias de reclusão cada um, pela participação no crime.

Wellington Almeida da Silva, Charlesson de Araújo Souza e Lucas Oliveira da Silva foram considerados inocentes das acusações de triplo homicídio qualificado, mas foram considerados culpados por participação em organização criminosa. O primeiro foi sentenciado a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão, enquanto os outros dois receberam a pena de 5 anos de prisão, além de multa.

Em um pedido feito pelo próprio Ministério Público do Ceará (MPCE), Lucas Oliveira da Silva, um dos acusados, foi absolvido das acusações de triplo homicídio.

Devido a Lucas já estar preso desde agosto de 2018, sua pena foi considerada cumprida, o que resultou no pedido de um alvará de soltura para ele.

Esse julgamento, envolvendo seis réus, se destacou como um dos maiores na história do Ceará, ficando atrás somente do caso da Chacina do Curió, que perdurou por mais de 63 horas e levou à condenação de quatro policiais militares.

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As vítimas Antônio César de Oliveira Gomes, João Augusto de Lima e Sanderley Cavalcante Sampaio estavam em um bar no cruzamento das Ruas Padre Arimatéia e São Manoel, na Vila Manoel Sátiro, quando foram alvo de disparos fatais.

Horas após o crime, três indivíduos foram detidos, enquanto um quarto suspeito faleceu após confronto com a polícia. No dia subsequente, o número de detidos aumentou para seis, incluindo aqueles apontados como mandantes do triplo homicídio.

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