Uma médica que trabalha em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Horizonte, Região Metropolitana de Fortaleza, atendeu a uma menina que, segundo a mãe, estava com uma forte do no braço. Contudo, após consultar a criança, a profissional deu o diagnóstico de que o caso se tratava de “pessoa fingindo ser doente (simulação consciente)”, conforme consta no prontuário da paciente.

Apesar do diagnóstico, após uma segunda avaliação com uma enfermeira, foi constatado que a garota tinha uma rachadura no osso do braço. Um boletim de ocorrência foi registrado pela mãe que ficou indignada com a situação. O caso aconteceu na última quinta-feira (14).

A Prefeitura de Horizonte lamentou o ocorrido e informou que a UPA é gerida pelo Instituto Gestão e Cidadania (ICG) e que a médica denunciada não era uma profissional fixa do município. A prefeitura também afirma que solicitou ao ICG para não escalar mais a médica para atender na UPA, de modo a assegurar que a confiança da comunidade no sistema de saúde seja restaurada.

Ainda conforme a administração do município, a criança vai passar por uma consulta com especialista no Hospital Albert Sabin, em Fortaleza, e está recebendo toda assistência necessária por parte do município.

Já a Polícia Civil do Estado do Ceará informou que apura uma denúncia de uma ocorrência registrada em uma unidade de saúde, localizada no município de Horizonte e que um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado nessa quinta-feira (14), na Delegacia Metropolitana de Horizonte, unidade que realiza diligências para apurar as circunstâncias do fato.

Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia.

As denúncias também podem ser encaminhadas para o telefone (85) 3336-6164, da Delegacia Metropolitana de Horizonte. O sigilo e o anonimato são garantidos.

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