Durante o 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, organizado pela Jeduca (Associação de jornalistas de educação), em São Paulo, o ministro da Educação, Camilo Santana, comentou o caso dos alunos de medicina da Unisa (Universidade Santo Amaro), que exibiram as partes íntimas durante uma partida de vôlei feminino. Segundo Camilo, o fato é “inaceitável” e os universitários devem responder legalmente. O Ministério da Educação aguarda a resposta oficial da Universidade.

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“Não só importante a expulsão, mas também que os alunos possam responder legalmente aos fatos ocorridos. Não podemos imaginar um jovem estudante de medicina com esse tipo de atitude”, disse Camilo Santana.

Conforme o Ministro, o MEC tem o papel de regular as universidades privadas e notificou a universidade para apurar quais as providências serão tomadas pela Unisa em relação ao episódio. O prazo para retorno da instituição é de 15 dias.

“Não sei como passou tanto tempo sem tornar público, mas quando se tornou fato conhecido para o MEC, nós agimos. O presidente [Lula] me ligou ontem de Nova York preocupado com esse episódio”, afirmou Camilo.

Camilo Santana comenta nudez de alunos da Unisa

A Universidade Santo Amaro (Unisa) anunciou na noite de segunda-feira (18) que tomou medidas drásticas após a identificação de alunos do curso de medicina que foram filmados seminus e simulando masturbação durante uma partida de vôlei feminino. A instituição confirmou a expulsão dos estudantes envolvidos até o momento, embora não tenha especificado o número exato de alunos afetados.

O caso ocorreu durante um campeonato universitário em abril deste ano, mas ganhou destaque nas redes sociais no domingo (17) após a divulgação de um vídeo do ocorrido. A Polícia Civil de São Paulo está conduzindo uma investigação sobre o caso. A Unisa, por meio de um comunicado, revelou que ficou ciente das “gravíssimas ocorrências” na manhã de segunda-feira, ao tomar conhecimento das publicações que circulavam nas redes sociais.

Além de expulsar os alunos envolvidos, a Unisa relatou que notificou as autoridades e colaborará totalmente com as investigações em curso. Por fim, a universidade enfatizou seu repúdio veemente ao comportamento dos estudantes.

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