O homem foi preso em ação da Polícia Militar, em São Paulo, e é suspeito de ter liderado o memorável roubo ao Banco Central em Fortaleza.
Suspeito de liderar roubo ao Banco Central em Fortaleza é preso
Um homem apontado como um dos líderes do roubo milionário ao Banco Central, em Fortaleza, foi capturado pela polícia nesta terça-feira (19). A captura ocorreu no município de Sumaré, em São Paulo. O suspeito, Marcos Rogério Machado de Moraes, é identificado como “Bocão”. A ação foi uma operação de inteligência coordenada pela Polícia Militar, conforme divulgado pela Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo.
O homem havia sido condenado a 29 anos de prisão e estava foragido até então. Na residência onde foi encontrado, foi apreendido ainda 1 kg de cocaína, 1,5 kg de maconha, dinheiro, balanças de precisão e vários aparelhos celulares. Conforme as forças policiais, a casa era usada como centro para distribuição de drogas.
Na ocasião, a polícia também efetuou a prisão de um homem e uma mulher que estavam no local da captura, tendo sido presos em flagrante por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Conforme as informações divulgadas, eles foram levados para passar por audiência de custódia.
Conforme as investigações, o suspeito teria atuado como “engenheiro” do túnel que levou a organização criminosa para o interior da sede do Banco Central. O túnel foi cavado a partir de uma edificiação nas proximidades do banco.
O caso, ocorrido em 2005, repercutiu nacionalmente e chegou a ser tema de filme. Entre os dias 5 e 6 de agosto daquele ano, o caixa-forte do Banco Central foi invadido, e dele foram subtraídas mais de três toneladas de notas de R$ 50, equivalendo a cerca de R$ 164,7 milhões. A Polícia Federal diz ter recuperado apenas por volta de R$ 60 milhões, que foram obtidos por meio da venda de propriedades de criminosos envolvidos na ação.
O túnel, que teria sido pensado pelo suspeito preso nesta terça, passava por baixo da avenida Dom Manuel, no Centro. Para executar o plano, os criminosos alugaram uma casa do outro lado da avenida, de frente para a sede do Banco Central. O crime, que ocorreu de sexta para sábado, só foi descoberto na segunda-feira, dia 8 de agosto de 2005.
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