MESMO COM BANDEIRA VERDE

Conta de luz de 2,6 milhões de domicílios brasileiros deve subir; entenda o motivo

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs reajustes nas tarifas de mais quatro estados

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20 de setembro de 2023
Igor Silveira

A bandeira tarifária da conta de luz continua verde, o que significa que o brasileiro não paga uma taxa extra a cada quilowatt-hora consumido. Mesmo assim, cerca de 2 milhões e 600 mil lares devem ver a conta ficar mais cara, porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs reajustes nas tarifas de mais quatro estados: Acre, Amapá, Piauí e Rondônia.

Conta de luz de 2,6 milhões de domicílios brasileiros deve subir; entenda o motivo
Foto: Divulgação

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Esses reajustes são anuais. Em março, a agência autorizou alta de até 12,67% nas contas de luz de clientes atendidos por distribuidoras de energia em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. Em abril, foram os moradores da Bahia, do Ceará, do Rio Grande do Norte e do Sergipe que viram a tarifa subir. Agora, os aumentos propostos atingem domicílios do Acre, Amapá, Piauí e Rondônia.

O maior reajuste médio proposto é de 44,4%, da distribuidora Equatorial Amapá, empresa que atende empresa atende cerca de 211,3 mil unidades em municípios amapaenses.

Conta de luz deve subir

A conta de luz está sem taxa extra desde abril de 2022, o que reflete melhoria dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas. A área técnica da Aneel mantém a expectativa de que a bandeira se manterá na cor verde até o final de 2023.

Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias, aprovado em junho de 2022 pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiriam a inflação e o maior curso das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.

No fim de agosto, a Aneel aprovou consulta pública para baratear as bandeiras tarifárias em até 36,9%. O órgão citou três fatores para justificar a redução: reservatórios cheios, expansão de energia eólica e solar e queda no preço internacional dos combustíveis fósseis.

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