O ataque da Ucrânia mirou a península invadida pela Rússia em 2014, a Crimeia. O quartel-general contempla toda a frota russa no Mar Negro.
Ucrânia lança mísseis a QG da Rússia na Crimeia e uma pessoa morre
Em mais uma ofensiva na guerra, a Ucrânia lançou mísseis ao quartel-general da Rússia na Crimeia, nesta sexta-feira (22). A península foi invadida pelos russos em 2014, em outro dos episódios controversos da história recente do país na política externa.
O ataque à Crimeia seria uma das principais ofensivas da Ucrânia contra a Rússia desde o início da guerra entre os dois países, conforme apontou o Ministério da Defesa russo. A significância do alvo dos mísseis tem a ver com o fato de que o quartel-general contempla toda a frota da Rússia no Mar Negro. A pasta ainda reportou que um militar foi morto no ataque.
A localidade fica na cidade de Sebastopol, área altamente frequentada por turistas da Rússia. Reflexo disso são os vídeos do ataque divulgados nas redes sociais pelos próprios turistas, que costumam ir à península da Crimeia durante o verão do hemisfério norte, que se estende de junho a setembro, mesmo durante a guerra com a Ucrânia. Nas imagens, é possível ver explosões e fumaça. Autoridades russas apontam que o ataque atingiu um teatro na cidade.
Em um ataque anterior realizado pelas forças ucranianas, um drone destruiu um bombardeiro de longo alcance pertencente à Rússia, na cidade de São Petersburgo. Fotos compartilhadas nas redes sociais mostraram um Tupolev Tu-22 em chamas na base aérea de Soltsy-2, situada ao sul da cidade russa. No entanto, não houve feridos e o Ministério da Defesa russo garantiu, à época, que o incêndio “que começou no estacionamento” do aeródromo foi “rapidamente extinto”.
Para além do ataque à Crimeia, em um balanço realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), a entidade aponta que que o número de civis da Ucrânia mortos na guerra chegou a quase 9,3 mil desde o início da invasão da Rússia, efetivada em fevereiro de 2022. O conflito tem estado no centro do debate público das relações internacionais desde que estourou, no ano passado, e segue sem perspectiva de desfecho.
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