imunização

Aumento de idosos deve demandar maior aplicação de vacinas no Brasil

A proporção de idosos na população deve aumentar nos próximos anos, e assim a gestão pública deverá reservar mais vacinas a essa população.

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22 de setembro de 2023
Portal GCMAIS

A avaliação de profissionais da saúde, frente ao rápido envelhecimento da população, é de que deverão ser ofertadas cada vez mais vacinas para a população de idosos no Brasil. Essa preocupação foi debatida durante a Jornada Nacional das Imunizações e interfere na efetivação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), tocado pelo Ministério da Saúde.

Aumento de idosos deve demandar maior aplicação de vacinas no Brasil
Foto: Sheyla Castelo Branco / SPS-CE

Especialistas enfatizam que o envelhecimento rápido tanto no continente americano quanto no Brasil requer medidas para garantir uma velhice saudável e independente, e a ampliação do acesso à vacinação é fundamental nesse processo.

As doses a serem aplicadas nesses casos, para pessoas com mais de 60 anos, incluem a tríplice viral e a febre amarela, além da vacinação anual contra influenza e a vacina contra a covid-19, também consideradas prioritárias para essa faixa de idade. Cabe destaque ainda para as vacinas contra hepatite B e difteria e tétano, além da vacina pneumocócica 23-valente para idosos acamados ou em abrigos.

No caso de idosos com condições de saúde específicas, como diabetes, recomenda-se a busca por um médico que possa encaminhá-los para os Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE).

Lely Guzman, assessora de imunizações da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), ressalta que a vacinação de idosos é uma preocupação durante a Década do Envelhecimento Saudável, entre 2021 e 2030, uma vez que uma em cada seis pessoas no continente americano terá mais de 60 anos até o final desse período.

A geriatra Maisa Kairalla, da Universidade Federal de São Paulo, enfatiza que as infecções respiratórias, como influenza, vírus sincicial respiratório e covid-19, são ameaças significativas que podem ser prevenidas por vacinas, e que essas doenças podem levar à hospitalização, perda de qualidade de vida e autonomia, além de aumentar o risco de reinternação.

Mesmo sendo prevenível por vacina no Brasil desde a década de 1990, o vírus influenza continua fazendo vítimas entre os idosos, representando 70% dos casos graves. Além disso, pode agravar doenças crônicas como cardiopatias e diabetes.

O vírus sincicial respiratório, embora seja uma causa frequente de hospitalização em bebês, é mais fatal entre os idosos. No entanto, vacinas e anticorpos monoclonais para essa infecção só começaram a ser adotados recentemente nos Estados Unidos, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa o registro da vacina da Pfizer no Brasil. Especialistas destacam a crescente importância desse vírus para os adultos, especialmente aqueles com mais de 70 anos. (Com informações da Agência Brasil)

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