A Singapura fez, na manhã desta terça-feira (26), a retirada de mais de 4 mil moradores, de uma região central do país, para detonar uma bomba que é herança, ainda, da Segunda Guerra Mundial. A bomba foi encontrada em uma construção civil. A detonação aconteceu no mesmo dia.

O explosivo encontrado tinha cerca de 100 quilos e, desde que foi localizado, ficou a cargo de um esquadrão especializado. A bomba foi detonada de forma segura, sem a presença dos moradores da cidade, de modo a evitar novos riscos no futuro.

A bomba foi localizada na última semana, em uma zona residencial da Singapura. O local deverá ser utilizado para construir um edifício com apartamentos. A região ainda concentra grande quantidade de escolas na cidade-Estado, que tem aproximadamente 5,4 milhões de habitantes.

A retirada da população do local da bomba teve início durante a manhã, transferindo tanto seres humanos quanto animais de estimação. A principal área afetada é a zona alta de Bukit Timah, que fica no centro da ilha.

Uma das hipóteses trabalhadas pelos especialistas é de que a bomba tenha sido despejada de uma aeronave, ainda durante a Segunda Guerra, com intenção de explodir algum tempo depois de ter chegado ao chão. Nessa hipótese, portanto, o plano não teria tido fruição.

Conforme apuração do jornal The Straits Times, os explosivos concentrados no artefato seriam suficientes para destruir um bloco de apartamentos. Ele teria sido jogado ao país na Batalha de Bukit Timah, que aconteceu no ano de 1942, três anos antes do fim da Segunda Guerra. À época, Singapura estava na fase final de sua queda no conflito. Nesse período, a cidade-Estado deixava de ser uma colônia britânica para passar ao domínio japonês.

Uma outra bomba proveniente da Segunda Guerra havia sido encontrada na Singapura em 2019, há apenas quatro anos. O mesmo processo ocorreu, à época, com a retirada da população e a detonação controlada do explosivo.

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