O artista sofreu politraumatismo e segue internado em reabilitação motora.
Laudo pericial do acidente, envolvendo Kayky Brito, indica que o veículo estava em média 48 km/h, abaixo do permitido
A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu a investigação sobre o atropelamento de Kayky Brito. Na madrugada de 2 de setembro, o ator foi atingido por um carro de aplicativo enquanto atravessava a avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. O laudo da polícia civil, que o GCMAIS teve acesso, mostra que o motorista estava em velocidade abaixo da permitida no trecho final, antes da colisão, a 48 km/h (em constante desaceleração). No local, segundo investigação, a velocidade permitida é de 70 km/h.
“O motorista não estava sob efeito de álcool, e nenhum outro tipo de substância no organismo. O laudo prova que ele tentou frear e desviar da vítima. A conclusão do inquérito foi apresentado na manhã desta quarta-feira, 27, no 16º DP – Barra da Tijuca, pelo delegado titular, Angelo José Lages Machado, que investiga o atropelamento envolvendo o ator Kayky Brito, ocorrido há 25 dias.
“Comemorar com a minha vitória na justiça, Deus é bom o tempo todo. Agora ter tranquilidade e seguir a vida. Tirei um peso, que alívio” comenta Diones.
Um vídeo obtido pelo GCMAIS, mostra o momento exato da colisão. Veja abaixo:
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Sobre laudo pericial do acidente de Kayky Brito
Conforme as informações do inquérito, o atropelamento só poderia ter sido evitado se Kayky Brito tivesse dado início à travessia quando o veículo estava a mais de 26 metros de distância, o que não ocorreu. O ator atravessou a via a uma distância de 9,8 metros do automóvel, e, na tentativa de desviar do pedestre, o motorista jogou o carro para a direita, mas mesmo assim colidiu com o artista.
Após a colisão, Diones prestou socorro a Kayky, que foi encaminhado ao Hospital Municipal Miguel Couto e depois transferido para um hospital particular na zona sul do Rio, onde está até hoje. O motorista foi levado à delegacia, prestou depoimento e passou por exames, que constataram que ele não fez uso de álcool ou drogas antes de dirigir.
Por esses motivos, o inquérito concluiu que não há nada que Diones pudesse ter feito para evitar o atropelamento. “Não se pode imputar qualquer fato criminoso ao condutor do veículo, Diones Coelho da Silva, uma vez que dirigia em velocidade abaixo do limite da via, sem apresentar alteração na capacidade psicomotora pelo consumo de álcool (embriaguez) ou qualquer substância de efeito análogo e com a atenção devida na direção de veículo automotor, uma vez que ainda realizou ações para evitar a colisão, apesar da escassez temporal para reação e frenagem”, disse a polícia.
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