DESESPERO

Alok desabafa sobre presença do pai em Israel

“Tudo que eu quero agora é poder abraçar ele”, relatou Alok sobre a presença de Juarez Petrillo em Israel

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10 de outubro de 2023
Portal GCMAIS

O DJ Alok, de 32 anos, detalhou a polêmica envolvendo seu pai, Juarez Petrillo, que estava em um festival de música eletrônica no sul de Israel. O evento recebeu ataques do grupo terrorista Hamas no último dia 7. “Como muitos de vocês sabem, no meio de toda essa angústia aqui, o meu pai estava no evento que aconteceu um grande massacre dos terroristas, que matou mais de 260 pessoas lá. São terroristas covardes”, declarou.

Alok desabafa sobre presença do pai em Israel
Foto: Reprodução

Alok contou de forma detalhada, além disso, o ocorrido com seu pai. “O evento foi interrompido, e a polícia começou a evacuar. Todo mundo saiu correndo. Meu pai também saiu correndo e conseguiu entrar num carro e sair de lá. O carro de trás, que estava com conhecidos dele, foi baleado. Meu pai conseguiu se abrigar num bunker e ficou seguro lá”, disse.

Diante da repercussão do evento, Alok negou, inclusive, que seu pai fosse, dessa forma, responsável pela festa. “Meu pai é o idealizador de um festival chamado Universo Paralello, que acontece no Brasil há mais de 20 anos”, contou.

 

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Alok e a polêmica do festival

A marca do festival é, além disso, licenciada, assim, internacionalmente. “Quando eles licenciam a marca, eles têm o direito do uso do nome e do visual. Tem identidade visual. Meu pai já licenciou para diversos países na Índia, México, Argentina, Europa, Tailândia, enfim. E foi a mesma coisa que aconteceu agora em Israel, pela primeira vez”, contextualizou Alok.

“Um produtor local, israelense, chamado Tribe of Nova, contratou a identidade visual. Contratou meu pai para tocar também e o direito do uso da marca. Tanto é que foi Tribe of Nova, apresenta, Supernova, que é o nome do festival, Universo Paralello Edition. Israel, para quem não sabe, é um dos grandes polos da música eletrônica e desses tipos de perfis de festivais. E acontece com bastante frequência ali na região”, relatou.

A convivência com o pai também foi, dessa forma, enaltecida, assim, por Alok. “Meu pai toca também, ele é DJ. Então, ele está sempre viajando pelo mundo. Eu descobri que ele estava lá através da internet, e eu até queria ter mais convívio com o meu pai. Meu pai está bem, ele está seguro, ele conseguiu chegar em Tel Al Viv ontem e está fazendo todo o esforço para voltar para o Brasil”, disse.

“Tudo que eu quero agora é poder abraçar ele, acolher ele, mas, infelizmente, muitas pessoas não vão poder fazer isso”, concluiu.

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