“Tudo que eu quero agora é poder abraçar ele”, relatou Alok sobre a presença de Juarez Petrillo em Israel
Alok desabafa sobre presença do pai em Israel
O DJ Alok, de 32 anos, detalhou a polêmica envolvendo seu pai, Juarez Petrillo, que estava em um festival de música eletrônica no sul de Israel. O evento recebeu ataques do grupo terrorista Hamas no último dia 7. “Como muitos de vocês sabem, no meio de toda essa angústia aqui, o meu pai estava no evento que aconteceu um grande massacre dos terroristas, que matou mais de 260 pessoas lá. São terroristas covardes”, declarou.
Alok contou de forma detalhada, além disso, o ocorrido com seu pai. “O evento foi interrompido, e a polícia começou a evacuar. Todo mundo saiu correndo. Meu pai também saiu correndo e conseguiu entrar num carro e sair de lá. O carro de trás, que estava com conhecidos dele, foi baleado. Meu pai conseguiu se abrigar num bunker e ficou seguro lá”, disse.
Diante da repercussão do evento, Alok negou, inclusive, que seu pai fosse, dessa forma, responsável pela festa. “Meu pai é o idealizador de um festival chamado Universo Paralello, que acontece no Brasil há mais de 20 anos”, contou.
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Alok e a polêmica do festival
A marca do festival é, além disso, licenciada, assim, internacionalmente. “Quando eles licenciam a marca, eles têm o direito do uso do nome e do visual. Tem identidade visual. Meu pai já licenciou para diversos países na Índia, México, Argentina, Europa, Tailândia, enfim. E foi a mesma coisa que aconteceu agora em Israel, pela primeira vez”, contextualizou Alok.
“Um produtor local, israelense, chamado Tribe of Nova, contratou a identidade visual. Contratou meu pai para tocar também e o direito do uso da marca. Tanto é que foi Tribe of Nova, apresenta, Supernova, que é o nome do festival, Universo Paralello Edition. Israel, para quem não sabe, é um dos grandes polos da música eletrônica e desses tipos de perfis de festivais. E acontece com bastante frequência ali na região”, relatou.
A convivência com o pai também foi, dessa forma, enaltecida, assim, por Alok. “Meu pai toca também, ele é DJ. Então, ele está sempre viajando pelo mundo. Eu descobri que ele estava lá através da internet, e eu até queria ter mais convívio com o meu pai. Meu pai está bem, ele está seguro, ele conseguiu chegar em Tel Al Viv ontem e está fazendo todo o esforço para voltar para o Brasil”, disse.
“Tudo que eu quero agora é poder abraçar ele, acolher ele, mas, infelizmente, muitas pessoas não vão poder fazer isso”, concluiu.
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