JUSTIÇA

Obreiro de igreja evangélica é condenado por estupro de crianças durante ensaios de louvor

O homem oferecia doces, dinheiro e ameaçava as meninas para que não contassem sobre o ocorrido.

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16 de outubro de 2023
Portal GCMAIS

Um obreiro de uma igreja evangélica foi condenado a 57 anos de prisão por estuprar três meninas com idade inferior a 14 anos durante reuniões de ensaios de louvor que eram realizados na casa do religioso que fica ao lado da igreja à qual ele pertence. Uma das vítimas é sobrinha do acusado.

Obreiro de igreja evangélica é condenado por estupro de crianças durante ensaios de louvor
Foto: Agência Brasil

Segundo o Ministério Público do Estado do Ceará, a pena foi definida após aceitação da denúncia pela 1ª Vara da Comarca do município de Marco, no interior do Ceará. A pena estipulada foi de 57 anos e 5 meses de reclusão.

De acordo com a denúncia, expedida pela 2ª Promotoria de Justiça de Marco, os abusos sexuais foram descobertos após uma das vítimas contar os acontecimentos para uma prima de seis anos.

Após esse episódio, começaram a vir à tona outros casos de abusos praticados contra crianças, que frequentavam a mesma igreja protestante da localidade.

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Estupro em igreja: Obreiro oferecia doces e dinheiro para atrair as vítimas

De acordo com as informações dos autos, o homem utilizava o fato de ser obreiro para atrair as crianças para ensaios de louvor na sua casa, que ficava ao lado da igreja, e lá praticar os abusos. O homem que foi sentenciado pela Justiça oferecia doces, dinheiro e ameaçava as meninas para que não contassem sobre o ocorrido.

O réu foi condenado por estupro de vulnerável em regime inicialmente fechado e sem direito de recorrer em liberdade. De acordo com o Código Penal Brasileiro, o delito de estupro de vulnerável se configura quando há prática de conjunção carnal ou outro ato de libidinoso com menor de 14 anos.

A pena é de 8 a 15 anos de reclusão, mas pode ser aumentada pela metade se o agente for ascendente, padrasto, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor, empregador da vítima ou outro título que indique autoridade sobre a vítima.

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