três anos depois

Demitido sargento da PM suspeito pela morte do menino Mizael

Mizael Fernandes foi morto no dia 1º de julho de 2020, em Chorozinho

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26 de outubro de 2023
Portal GCMAIS

O sargento Enemias Barros da Silva, da Polícia Militar (PM), foi demitido da corporação, mais de um ano após virar réu por ser suspeito pela morte do menino Mizael Fernandes da Silva. O garoto foi morto em julho de 2020, em Chorozinho. A demissão foi publicada pela Contrladoria Geral de Disciplina (CGD).

Demitido sargento da PM suspeito pela morte do menino Mizael
Foto: Reprodução/TV Cidade Fortaleza

Além de Enemias, o soldado Luiz Antônio de Oliveira Jucá teve punição de 10 dias de permanência disciplinar. No caso dele, o que pesa não é ter atirado contra o menino – como no caso do colega – e sim ter tentado efetuar fraude processual no que diz respeito ao caso. Por fim, o processo que havia contra o soldado João Paulo de Assis Silva, por insuficiência de provas, conforme pontuou a CGD.

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Os três policiais viraram réus após a Justiça acatar denúncia do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), em junho do ano passado. O órgão informou que a denúncia se baseou em provas testemunhais e periciais.

Mizael Fernandes foi morto no dia 1º de julho de 2020, em Chorozinho. Segundo os familiares, na época, o jovem estava na casa da tia quando foi alvo de um tiro durante uma ação policial.

Na ocasião, conforme informa o Ministério Público na denúncia feita à Justiça, os policiais cercaram a casa da tia e ordenaram que todos os ocupantes do imóvel saíssem, com exceção de Mizael, que estava dormindo em um dos quartos. Depois disso, Enemias entrou na casa e disparou contra o adolescente.

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A fraude processual que pesa no caso de Luiz Antônio de Oliveira Jucá se dá porque, na época, os policiais militares alegaram que teriam agido em legítima defesa. No entanto, a perícia comprovou que a arma que estava na casa de Mizael havia sido plantada e não pertencia ao jovem. O laudo, então, ressaltou que houve a tentativa de enganar o inquérito que apurava a morte de Mizael Fernandes.

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