O maior volume de cargas passando pelo Porto do Pecém tem relação com a seca do rio Amazonas, redirecionando navios para o Ceará.
Porto do Pecém registra 20% mais movimento em outubro do que o previsto
O Porto do Pecém registrou no mês de outubro movimentação 20% maior do que a que havia sido prevista para o período, com volume adicional superando os 6 mil TEUs (medida que se refere ao contêiner de 20 pés). Conforme o Governo do Estado, o aumento tem relação com questões climáticas.
Com a seca do rio Amazonas, na região Norte, uma das consequências é a redução do nível desse corpo fluvial. Os especialistas apontam que isso acaba impactando o recebimento de carga no Porto de Manaus, tendo exigido um ajuste nas rotas que chegam por lá.
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“Como o Porto do Pecém atua como o principal do Nordeste no transbordo da carga conteinerizada destinada a Manaus, está sendo o destino das cargas que não estão conseguindo chegar lá. Estamos realizando um esforço para movimentar e armazenar a carga destinada ao Porto de Manaus para atender os nossos principais armadores por conta da seca que impede a navegação dos navios”, explica Roberto de Castro, diretor de Operações do Complexo do Pecém.
Com isso, a expectativa é de que esse aumento se mantenha para o mês de novembro.
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Roberto de Castro conta ainda que, nos meses de novembro e dezembro, a maior parte da carga adicional que chega no Pecém vai ficar depositada no pátio do Porto, que recentemente foi ampliado. No fim do ano, espera-se que o rio Amazonas recupere o volume que tinha anteriormente e volte a possibilitar que os navios naveguem por lá, retomando a normalidade.
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