Medite agora com a Palavra de Deus.
Leia o Evangelho do Dia de hoje, segunda-feira (13/11): Lucas 17, 1-6
A seguir, confira o Evangelho do Dia e medite com as palavras do Santo Padre Papa Francisco.
PRIMEIRA LEITURA
Início do Livro da Sabedoria
1,1-7
Amai a justiça, vós que governais a terra;
tende bons sentimentos para com o Senhor
e procurai-o com simplicidade de coração.
Ele se deixa encontrar pelos que não exigem provas,
e se manifesta aos que nele confiam.
Pois os pensamentos perversos afastam de Deus;
e seu poder, posto à prova, confunde os insensatos.
A Sabedoria não entra numa alma que trama o mal
nem mora num corpo sujeito ao pecado.
O espírito santo, que a ensina, foge da astúcia,
afasta-se dos pensamentos insensatos
e retrai-se quando sobrevém a injustiça.
Com efeito, a Sabedoria é o espírito que ama os homens,
mas não deixa sem castigo
quem blasfema com seus próprios lábios,
pois Deus é testemunha dos seus pensamentos,
investiga seu coração segundo a verdade
e mantém-se à escuta da sua língua;
porque o espírito do Senhor enche toda a terra,
mantém unidas todas as coisas
e tem conhecimento de tudo o que se diz.
EVANGELHO DO DIA
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 17, 1-6
Naquele tempo,
Jesus disse a seus discípulos:
“É inevitável que aconteçam escândalos.
Mas ai daquele que produz escândalos!
Seria melhor para ele
que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço
e o jogassem no mar,
do que escandalizar um desses pequeninos.
Prestai atenção:
se o teu irmão pecar, repreende-o.
Se ele se converter, perdoa-lhe.
Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia,
e sete vezes vier a ti, dizendo:
‘Estou arrependido’,
tu deves perdoá-lo”.
Os apóstolos disseram ao Senhor:
“Aumenta a nossa fé!”
O Senhor respondeu:
“Se vós tivésseis fé,
mesmo pequena como um grão de mostarda,
poderíeis dizer a esta amoreira:
‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’,
e ela vos obedeceria”.
PALAVRAS DO SANTO PADRE SOBRE O EVANGELHO DO DIA
Jesus apresenta este exemplo não como uma exortação à desonestidade, mas como uma astúcia. Com efeito, salienta: «O senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza» (v. 8), isto é, com aquela mistura de inteligência e astúcia, que te permite superar situações difíceis. […] esta página do Evangelho faz ressoar em nós a pergunta do administrador desonesto, despedido pelo patrão: «Que farei agora?» (v. 3). Perante as nossas faltas e fracassos, Jesus assegura-nos que há sempre tempo para curar com o bem o mal praticado. Quem provocou lágrimas faça alguém feliz; quem tirou indevidamente doe aos necessitados. Agindo assim, seremos louvados pelo Senhor «porque agimos com esperteza», isto é, com a sabedoria daqueles que se reconhecem como filhos de Deus e se põem em jogo pelo Reino dos céus. (Angelus de 22 de setembro de 2019)
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