O cantor Belo convidou Denilson para tocar percussão nas apresentações que marcam os 30 anos do Grupo Soweto e o retorno do artista à banda. O pagodeiro garantiu que o reencontro do grupo dos anos 1990 não tem relação com o acordo judicial com o apresentador. Belo convidou o ex-jogador para se apresentar no reencontro. “Não tem nem por que a gente não comemorar esses 30 anos. E que legal que a gente vai poder fazer até o Denilson tocar um tantã. O que vocês acham do Denílson tocando um tantã aqui com a gente?”, brincou.

“Nunca fomos inimigos. Nosso problema foi na parte jurídica, e a gente resolveu”, desabafou Belo.

Sobre sua saída do Soweto antes de embarcar na carreira solo, o artista contextualizou. “Eu tinha pretensão de fazer outras coisas como cantor solo. E explorar outros ritmos que não cabiam em um grupo de pagode”, disse.

“Tudo o que eu tenho hoje foi o Soweto que me deu”, concluiu.

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Entenda a polêmica entre Denilson e Belo

O cantor Belo pagou a dívida R$ 7 milhões a Denilson após 22 anos de briga judicial. A novela da confusão ganhou, inclusive, um novo capítulo quando o ex-jogador pediu, além disso, o bloqueio da premiação do artista na “Dança dos Famosos”, da TV Globo, para garantir, dessa forma, o pagamento. A Justiça acolheu o pedido, penhorou a premiação e determinou outros bloqueios que complementaram o valor total.

O cantor, então, teria surpreendido ao quitar, assim, o que devia. A disputa começou quando Denilson entrou na Justiça alegando, dessa forma, que Belo havia quebrado um contrato ao deixar o grupo Soweto, do qual era vocalista, para seguir carreira solo. À época, o ex-jogador tinha os direitos da banda.

Em 2021, a Justiça decidiu que as empresas que realizassem a venda de ingressos para shows de Belo deveriam depositar em juízo o valor arrecadado. A Ticket 360 disse ter arrecadado R$ 279.337,80 com a venda de 1832 ingressos para evento em São Paulo, no dia 31 de julho de 2021, mas não transferiu o dinheiro para Denilson justificando já ter pagado, de maneira antecipada (no dia 28 de junho), o valor do cachê.

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Dívida milionária

Denílson comprou o grupo Soweto em 1999 e, pouco tempo depois, em 2000, processou o cantor por quebra de contrato, quando ele saiu da banda e optou, dessa forma, por carreira solo.

Em 2004, Belo teria que ter pago R$ 388 mil ao ex-jogador. Contudo, o valor não havia sido quitado até este mês, acrescido de correção monetária. O cantor justificou o não pagamento alegando que não reconhecia Denilson como detentor dos direitos da banda e afirmando que nunca recebeu aporte financeiro do ex-jogador.