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Governo diminui projeção de crescimento do PIB de 2023 para 3%

A projeção do PIB baixou de 3,2% para 3%, puxada principalmente pelo crescimento zero do terceiro trimestre de 2023.

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21 de novembro de 2023
Portal GCMAIS

A projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2023, no Brasil, foi revisado de 3,2% para 3%, conforme divulgado pelo Ministério da Fazenda nesta terça-feira (21). O levantamento é elaborado pela Secretaria de Política Econômica (SPE) da pasta federal. A estimativa para 2024 também foi ajustada, passando de 2,3% para 2,2%.

Governo diminui projeção de crescimento do PIB de 2023 para 3%
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil / Arquivo

A justificativa, conforme o governo, se dá pela expectativa de crescimento zero no terceiro trimestre, em contraste com a previsão anterior de expansão de 0,1%, além de projeções menos otimistas para o setor de serviços no restante do ano.

Apesar dessas revisões para baixo, o governo mantém a perspectiva de aceleração na atividade econômica no quarto trimestre, impulsionada por subsetores menos sensíveis ao ciclo econômico e pela manutenção do consumo das famílias.

As projeções de crescimento para o ano de 2023 variam entre diferentes setores. Enquanto o setor agropecuário mantém a projeção anterior, de 14%, a projeção para a indústria registrou um aumento de 1,5% para 1,9%. Em contrapartida, a projeção para os serviços cai de 2,5% para 2,2%.

A projeção de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi reduzida de 4,85% para 4,66%, ficando ligeiramente abaixo da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o ano. Para 2024, a estimativa avançou de 3,4% para 3,55%.

O governo destaca que o processo de desinflação ocorreu mais rápido do que o inicialmente previsto, principalmente para os componentes subjacentes. Isso levou a inflação para dentro do intervalo proposto pelo regime de metas já em 2023.

Em relação ao ano de 2024, a previsão da equipe econômica do governo federal leva em consideração o reajuste do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelos estados do Sul e do Sudeste, além de pequenas mudanças no cenário para o dólar e o preço das commodities. (Com informações da Agência Brasil)

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